Dores ao respirar fundo na gravidez

O período gestacional proporciona vários desconfortos para a qualidade de vida da mulher, isso porque seu organismo se modifica diariamente para atender as necessidades do desenvolvimento e crescimento do bebê. A maior parte desses incômodos são considerados normais pelos obstetras, de acordo com a sua frequência e intensidade, mas em quadros singulares nem tudo o que parece é.

As dores ao respirar são um dos sintomas mais questionados nos consultórios ginecológicos e obstétricos durante a gravidez, onde costumam aparecer com mais frequência após a 20° semana de gestação. Esse fator costuma não indicar nenhum problema quando o pré-natal e todos os exames estão em dias, assim como as avaliações médicas.

A causa mais simples dessa dor se dá pela coluna, pelo peso do útero e pelas mudanças hormonais que acontecem durante os 9 meses de gestação. Já nos quadros mais graves, esse desconforto pode ser um forte sinal de uma possível pré-eclâmpsia, isso se outros sintomas desse transtorno também estiverem presentes.

Dor nas costas

Dor ao respirar: causas e tratamento.
Dores ao respirar são um dos sintomas mais questionados nos consultórios ginecológicos e obstétricos durante a gravidez, onde costumam aparecer com mais frequência após a 20° semana de gestação. (Foto: Divulgação)

As dores ao respirar fundo podem se dar pela coluna devido a musculatura, postura inadequada, carregamento de peso ou atividades realizadas em excesso. Em casos específicos, pode-se ainda constatar a presença de lesões, doenças pulmonares, inflamações dos nervos da região, entre outros distúrbios.

Tratamento

» Ficar em repouso;
» Evitar permanecer muito tempo na mesma posição;
» Praticar exercícios físicos com acompanhamento profissional;
» Não pegar peso;
» Diminuir as atividades de casa e do trabalho;
» Usar sapatos mais confortáveis, evitando o salto alto;
» Uso de medicamentos – com prescrição médica;

Pré-eclampsia

Essa enfermidade costuma acometer a gestante após a 20° semana de gravidez, fazendo com que ela desenvolva a proteína na urina e a hipertensão. Ainda não existem fatores que comprovem as causas dessa doença, mas especialistas afirmam que ela geralmente está ligada com a primeira gestação, obesidade, gravidez múltipla, histórico de diabetes, doença renal, hipertensão e em mulheres que possuem mais de 35 anos de idade.

Pode-se desconfiar dessa enfermidade quando as dores ao respirar vierem acompanhadas dos seguintes sintomas:

» Ganho de peso de forma rápida e intensa;
» Inchaço das mãos, dos pés e da face;
» Dores abdominais e de cabeça;
» Diminuição da frequência urinária;
» Náusea;
» Vômitos;
» Alterações na visão;
» Agitação;

Tratamento

Uso de medicamentos juntamente com o acompanhamento médico para a analise da contenção da doença, em casos onde o bebê ainda não está desenvolvido, já nos que estão, o tratamento mais indicado é a realização dor parto prematuro.

Atenção

É muito importante que o pré-natal seja realizado corretamente durante todo o período gestacional, pois ele é responsável por prevenir e tratar vários tipos de transtornos na saúde da mulher e do bebê. Caso as alterações no seu corpo estejam atrapalhando a sua qualidade de vida ou se dando de forma intensa e frequente, ligue imediatamente para o seu obstetra ou procure ajuda médica, pois durante esse período, nenhum cuidado é demais.

Dores pós-parto normal

O parto normal, mesmo sendo um dos mais recomendados pelos obstetras, precisa de muitos cuidados, assim como os demais procedimentos. Isso porque após a sua realização, o corpo da mulher começa voltar ao que era, se regenerando das várias transformações que obteve durante toda a gestação.

Vários sintomas podem decorrer durante o pós parto ou puerpério, principalmente se a mulher não obedecer o famoso “resguardo”. Quando esse período não é respeitado, o organismo sente os efeitos por toda a vida, variando de intensidade de acordo com cada quadro.

Existem alguns sinais nesse momento que merecem um pouco mais de atenção, não somente da figura feminina, mas também do seu obstetra ou ginecologista, pois alguns deles podem representar alguns perigos à sua saúde ou fornecer possibilidades maiores para que o corpo obtenha alguns fatores de risco, sendo eles:

Cuidados necessários no pós parto normal.
O parto normal requer diversos cuidados.
(Foto: Divulgação)

» Cólicas fortes;
» Sangramento vaginal;
» Pressão alta;
» Dor de cabeça frequente e intensa;
» Falta de ar;
» Dor no peito;
» Febre alta – acima de 38 °C;
» Insônia que afeta a qualidade de vida;
» Dores fortes abdominais e na região íntima;
» Dificuldade em urinar;
» Sensibilidade vaginal;
» Secreção com mal cheiro;
» Incapacidade de segurar as fezes.

Cuidados

Todas as descrições abaixo poderão ajudar em sua recuperação depois da realização do parto normal.

» Prefira consumir alimentos líquidos e pastosos nos primeiros dias após a realização do parto;

» Quando conseguir voltar a se alimentar normalmente, evite comer alimentos industrializados, gordurosos e com altas taxas de açúcares. Prefira refeições mais saudáveis, isso irá ajudar não somente a manter a sua saúde, mas a proporcionar nutrientes para o bebê e fazer com que o seu corpo volte ao normal de maneira mais rápida;

» Beba bastante água para hidratar o corpo e evite o consumo de bebidas gaseificadas;

» Respeite todo o resguardo, descanse bastante para que não sinta os efeitos colaterais depois;

» Higienize as suas partes íntimas com mais frequência, assim evitará possíveis irritações, alergias ou infecções;

» Evite o uso de drogas lícitas e ilícitas no pós parto e durante toda a amamentação da criança;

» Só tome medicamentos se o seu obstetra ou ginecologista receitar;

» Observe bem a secreção genital nos 15 primeiros dias após a realização do parto. Normalmente ela se manifesta com pequenas quantidades de sangue, depois de cor amarela, até ficar com sua tonalidade normal. Lembre-se que, ela não deve ter mal cheiro, caso isso aconteça, procure seu médico;

» Pequenos alongamentos podem ajudar a diminuir os desconfortos causados nesse período;

» As relações sexuais só devem ser iniciadas quando a genital feminina estiver completamente cicatrizada e a mulher se sentir bem para tal prática.

Tosse na gravidez prejudica o bebê

Mamãe, previna-se.

A tosse na gravidez só vai prejudicar o bebê se ela estiver envolvida com alguma doença, como a bronquite por exemplo. Mas fora isso, ela não vai fazer mal algum, mas deve ser observada.

Se por acaso a tosse persistir e vier acompanhada de outros sintomas, a gestante deve procurar um médico, no caso o profissional com quem  iniciou o pré-natal. Por tanto mamães, nada de automedicação.

Mas porque ela acontece?

 A tosse na gravidez acontece devido o período em que a mulher sofre alterações hormonais. Período em que estão mais sensível às alergias, gripes e outros problemas que podem provocar a tosse. Por isso que a tosse pode acabar sendo um fator normal, na gestação.

Mamãe, previna-se.
A tosse só vai prejudicar o bebê na gravidez, caso ela seja acometida por alguma doença grave.
( foto: divulgação)

Como evitar ou melhorar?

Bom, para evitar aconselhamos:

* Que não se fique em ambientes fechados por muito tempo.

* Que mantenha os forros de cama e corpo, sempre limpos.

* Que não tenha contato com animais.

* Que evite locais onde possui acumulo de poeira ou fungos.

E para melhorar, além das dicas que demos para evitar, pode-se estar fazendo também:

* Tomando bastante líquido.

* Fazendo exercícios físicos, para ajudar a liberar substâncias ruins no organismo.

* Tendo uma alimentação balanceada e com alimentos leves.

E tomando um chá. Mas atenção, tome cuidado com o tipo de chá que vai tomar. Nós do Brasil Blogado indicamos um de mel, gengibre e limão. Simples, fácil e que não faz mal algum.

Receita do Chá

Ingredientes

04 rodelas de limão

02 pedaços médios de gengibre

03 xícaras de água

02 colheres de mel

O chá possui grandes ativos, para ajudar na melhora da gripe.
O chá pode ajudar na liberação da infecção, caso esteja presente no organismo. (foto: reprodução)

Modo de preparo

Dentro de uma vasilha coloque água, mel e limão. Feito isso, pegue a gengibre e amasse. Em seguida despeja na vasilha e leve ao fogo por cerca de dez minutos.

Passado o tempo de fervura, desligue, coe e tome. O chá pode estar sendo tomado duas vezes ao dia, por uma semana.

Diarreia no início da gravidez é perigoso?

A gravidez proporciona várias modificações no organismo de uma mulher durante o período gestacional. Nesse processo, é essencial que o pré-natal seja realizado corretamente para que o médico avalie a saúde da mãe e do feto.

Devido as várias transformações, o sistema imunológico por vezes fica mais sensível, deixando o organismo mais propenso para a obtenção de doenças. O trato digestivo é uma das áreas que pode ficar mais instável durante esse período, tendo como o seu principal sintoma, a diarreia.

Esse sinal é considerado perigoso para a grávida quando ela evacua fezes líquidas várias vezes por dia e por um considerável espaço de tempo. O seu grande malefício é a diminuição da absorção de água e de outros diversos nutrientes essenciais para a formação do feto.

Como tratar?

Diarreia no início da gravidez é perigoso?
(Foto: Reprodução)

Como se trata de uma gestação, o melhor a se fazer é consultar um bom obstetra ou ginecologista assim que o sintoma surgir, mas algumas dicas podem ser seguidas para evitar e conter a diarreia. Veja:

» Evite consumir alimentos fritos;

» Beba bastante líquido;

» Opte por comprar alimentos naturais e não os industrializados;

» Consumir arroz om cenoura pelo menos 3 vezes por semana;

» Evitar o consumo de qualquer tipo de molhos e temperos prontos;

Como tratar gengivite na gravidez

É chamado por gengivite as inflamações que acometem a gengiva por causa do acúmulo das placas bacterianas entre ela e os dentes. Esse processo a médio e a longo prazo, proporciona o aparecimento de cáries, a degeneração dos dentes, tal como a sua perda se um bom tratamento não for realizado.

Estudos revelam que 50% das pessoas no mundo um dia vão ter gengivite, mas que os indivíduos mais propensos para adquiri-la são as gestantes, devido ao aumento dos hormônios que acontece durante todo o seu período gestacional. Fazendo com que o acúmulo da placa seja várias vezes mais intenso que o normal.

Sintomas

Dicas para tratar a gengivite na gravidez
Gestante escovando os dentes.
(Foto: Divulgação)

» Sensibilidade na área afetada;
» Avermelhamento;
» Sangramentos;
» Inchaço;
» Dores leves;

Tratamento

Para tratar essa doença, é importante que as gestantes tenham muita disciplina e consciência de que as indicações médicas são essenciais para manter a sua boa saúde e a do seu bebê, porque qualquer tipo de alteração no organismo que seja prejudicial, pode vir a afetar a gravidez de alguma forma.

Os dentistas indicam que a escovação bucal tenha duração entre 2 à 5 minutos e que seja realizada após TODAS as refeições. Já o uso do fio dental, como é mais trabalhoso, deve ser feito pelo menos após as 3 principais ceias do dia: café da manhã, almoço e jantar.

Observação: caso o profissional ache necessário, realizará alguns tratamentos dentários voltados para a eliminação das placas.

Prevenção

» Faça consultas regulares com seu dentista;
» Procure manter uma dieta saudável durante a gestação, diminuindo o consumo de gorduras e açúcares;
» Mesmo com o cansaço e a preguiça, lembre-se sempre de escovar os dentes dentro do prazo estipulado pelo dentista;
» Não esqueça de usar o fio dental;
» Escove os dentes de maneira suave e delicada;
» Sempre enxágue a boca após terminar a sua higienização bucal;
» Procure produtos de higienização que possam ser usados por gestantes para prevenir o aparecimento das placas. O seu dentista poderá ajudar nesse processo.

Atenção

Sempre que for ao dentista, comunique ao profissional que está grávida, pois existem alguns procedimentos que são realizados de forma diferenciada em gestantes, para não causar efeitos que prejudiquem a sua saúde e a do bebê.

Descolamento de placenta nas primeiras semanas de gestação

Se diz descolamento da placenta, a separação que acontece da placenta do útero. Esse processo pode acontecer em qualquer estágio da gestação, mas quando se dá nas primeiras semanas costuma ser chamado de descolamento ovular.

O descolamento costuma acontecer com mais frequência a partir da 20° semana de gravidez, período em que a placenta  está praticamente formada. É considerado pelos obstetras como um dos problemas mais graves durante a gestação, tanto em relação à saúde do bebê, quanto da  mãe.

A periculosidade desse descolamento acontece por causa do sangramento frequente e intenso que ele proporciona, fazendo com que o bebê nasça prematuro ou que a mulher tenha aborto espontâneo.

Causas

O descolamento da placenta acontece com mais frequência em grávidas:

» Diabéticas;
» Que fazem o uso de drogas;
» Com mais de 40 anos de idade;
» Que pegam muito peso;
» Que tem um trabalho físico exaustivo;
» Que possuem mioma uterino;
» Com pressão alta;
» Que sofrem qualquer tipo de queda ou acidentes durante a gravidez;
» Que estão gerando mais de dois filhos;
» Com distúrbio na coagulação do sangue;
» Com excesso de líquido amniótico;
» Que tem o rompimento da sua bolsa antes do dia previsto.

Descolamento da placenta: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Sintomas

Os principais sinais que o descolamento da placenta provoca são:

» Sangramento vaginal;
» Contrações uterinas;
» Dor abdominal;
» Dor na parte inferior das costas.

Ajuda médica

É essencial que o pré-natal seja realizado de forma contínua desde o início da gravidez até  o momento do parto por um bom obstetra ou ginecologista, pois é no decorrer das consultas que  as dúvidas das gestantes serão esclarecidas.

Assim que qualquer alteração for constatada, principalmente as dores na região abdominal e qualquer tipo de sangramento, a gestante deverá ser encaminhada IMEDIATAMENTE para um hospital.

Diagnóstico

Para saber se o descolamento da placenta está acontecendo ou não, o profissional irá realizar uma anamnese e alguns testes com a paciente, como exames de sangue, monitoramento fetal e ultrassom abdominal ou transvaginal.

Tratamento

O primeiro passo para o tratamento desse processo é a internação da gestante devido aos perigos que o descolamento representa à sua saúde e a do bebê. Alguns medicamentos poderão ser ministrados durante esse período para aliviar os sintomas e possíveis transfusões de sangue terão que ser feitas devido a perda do sangue.

Os médicos e todos os profissionais deverão estar sempre atentos ao quadro da paciente, deixando-a em repouso, bem alimentada e hidratada. Os mesmos cuidados deverão ser tomados caso ela receba alta, nada de esforços, prática de exercícios ou estresses.