Um dos processos mais complexos e lindos da biologia humana é sem dúvida o período gestacional. Durante esse tempo, o pequeno ser humano vai se desenvolvendo aos poucos dentro da mãe, que no decorrer da gravidez sente todas as mudanças e o crescimento do filho.
Como envolve a vida tanto da mulher como do bebê, o período gestacional é muito perigoso pela fragilidade das duas vidas em questão. Todo cuidado na gravidez deve ser levado a sério e a gestante dever ficar atenta a qualquer agente interno ou externo que a possa por em perigo.
O atraso menstrual é um dos sinais que o corpo pode manifestar quando uma possível gestação está por vir, ainda mais se o casal não tem a prática de utilizar um tipo de contraceptivo durante as relações e a mulher possuir um ciclo menstrual regular. Porém, é importante lembrar que esse sintoma pode ser indícios de outros transtornos.
É descrito dentro da normalidade que as mulheres podem ter entre 1 à 3 dias de atraso menstrual, sem que esse fator seja considerado uma gravidez ou algum tipo de doença, desde que essa alteração não aconteça regularmente. Em alguns casos, esse período pode chegar a até 10 dias consecutivos e não indicarem nada à saúde da mulher, mas é importante ficar atento e procurar ajuda médica se dúvidas surgirem.
Gravidez
Quando o atraso menstrual se faz como uma evidência de gravidez, outros sintomas costumam acompanhar esse processo, como:
» Cansaço; » Náuseas; » Vômitos; » Tonturas; » Sonolência; » Variações de humor; » Desejos alimentares; » Inchaço abdominal; » Constipação intestinal; » Cólicas; » Sangramento; » Alteração na aparência dos seios; » Dor, sensibilidade e aumento das mamas; » Corrimento; » Dor de cabeça e lombar; » Aumento dos gases; » Acne; » Alterações nos sentidos do corpo.
Para saber se está grávida ou não, indica-se que a mulher realize um teste de farmácia (depois de 15 dias da fecundação) ou um exame de sangue (após 9 à 12 dias da fecundação). Ambos possibilitarão o resultado sobre a taxa hormonal do beta HCG, que indicará se o óvulo foi ou não fecundado durante o ato sexual.
Atenção
O atraso menstrual também podem ser provocado por:
» Gravidez psicológica; » Estresse; » Ansiedade; » Doenças e infecções; » Alterações no peso; » Obesidade; » Distúrbios alimentares; » Problemas na tireoide; » Excesso da prática de exercícios físicos; » Ovários policísticos; » Amenorreia; » Menarca; » Amamentação; » Erros de cálculo; » Interrupção da pílula anticoncepcional;
Portanto, assim que uma ou mais alterações surgirem, procure ajuda médica e faça uma bateria de exames. Cuide bem da sua saúde!
O endurecimento da barriga durante a gravidez é normal. Isso acontece devido às contrações do útero que são provocadas na gestação. Então, você mamãe de primeira viagem, acha que sua barriga está muito dura e está preocupada achando que não é normal. Pode ficar tranquila, pois é normal sim. Geralmente a barriga tende a ficar dura no início da gestação, mas fique atenta, pois isso só vai ser normal quando não provocar nenhum tipo de dor. No caso de sentir algo anormal, deve procurar de imediato o médico que acompanha a gravidez. Conversando com o médico sobre a questão do endurecimento da barriga, dependendo do caso o profissional irá orienta-la para que tome um suplemento de magnésio, a fim de diminuir a intensidade das contrações e evitar que o bebê nasça antes do planejado.
Esse processo acontece devido às contrações que:
> Surgem por volta da 25° semana.
> Não causa dor.
> Dissipa quando a grávida está descansando.
> Tende ter várias vezes ao longo do dia e da semana, mas intercalado de duas em duas horas.
> Tende a durar cerca de 1 minuto e não aumenta a intensidade.
Já no estágio final da gravidez, por volta da 37° semana, a barriga tende a endurecer novamente. E o endurecimento ao fim da gestação é sinal de que a mulher está prestes a entrar em trabalho de parto.
O que fazer quando acontecer?
Muitas mamães se sentem desconfortáveis com a ideia da barriga estar dura. E nesse momento a tensão atrapalha um pouquinho, então indicamos que:
* Fique em uma posição confortável.
* Respire lentamente.
E se por acaso, o descanso não ajudar e a barriga continuar dura após cinco minutos e as contrações provocarem dores, é necessário que a grávida seja levada ao hospital o mais rápido.
É o sonho de muitas mulheres, ser mãe. Já imaginou, gravida de gêmeos, um casalzinho ou dois meninos, duas meninas? Bom demais não é mesmo? Mas nem sempre é um mar de rosas, pois todo o procedimento é quase uma questão de sorte. Porém, há a questão da probabilidade no quesito de gestações múltiplas.
Você deve estar se perguntando como tudo isso funciona, correto? Então, fique de olho na explicação a seguir.
Quais as chances da gestação múltipla?
Primeiro é preciso saber como acontece, quais os fatores genéticos hereditários e quais as técnicas de reprodução assistida. A partir dai os pais podem ter essas opções para serem analisadas.
A gravidez múltipla, de gêmeos ou gemelar, dependerá de alguns fatores, como já dito antes, e o mais forte entre eles é a genética. Por tanto, mamãe, se pretende ter dois filhinhos, analise a sua árvore genealógica e veja se alguém de sua família, próximo à você, já teve filhos gêmeos.
Por exemplo:se há um ou mais casos de gêmeos na família, há grandes possibilidades de ter uma gestação de gêmeos.
E se não tiver, fique tranquila, pois existem as possibilidades da mulher ter uma gravidez múltipla sem ter casos de gêmeos na família. Mas fiquem atentas, pois a porcentagem dela acontecer pode ser reduzida pela metade. Isso ocorre em alguns casos.
Isso pode acontecer devidoamulher já possuir idade entre (35 à 40 anos), ter tomado por muito a pílula do anticoncepcional e também por ter a estatura física alta, também influencia. Enfim, os fatores citados podem estar fazendo com que as chances de ter uma gravidez de gêmeos fique apenas em 30% de chances.
Atenção
Podem haver algumas complicações nas últimas semanas. Pois a maioria das gestações desse gênero acontecem antes, sendo a probabilidade do nascimento acontecer antes da 38° semana.
Segundo pesquisas elaboradas e aplicadas no Brasil, cerca de 70% cerca dos nascimentos de gêmeos ocorrem por volta da 36ª semana. E quando ela consegue chegar na 37ª semana, os médicos comemoram, pois a partir daí não é considerado parto prematuro.
O Citomegalovírus (CMV) se trata de um vírus presente no organismo de quase todas as pessoas, sendo muito parecido com o da herpes, pois consegue permanecer por muito tempo no corpo de forma inativa, sem manifestar qualquer sintoma ou agressão, principalmente em indivíduos que possuem a imunidade alta, isto é, que são saudáveis.
As principais pessoas acometidas por essa doença são as que estão com baixa imunidade e grávidas, transtorno que pode vir a proporcionar sérios danos para a saúde do feto (como deficiências visuais, auditivas, problemas psicomotores), com mais relevância no início da gestação.
Observação: é importante ressaltar que as pessoas que possuem o CMV ativo no organismo, terá o vírus em estado latente pelo resto da vida.
CMV IgG e IgM
O exame do CMV se dá através das taxas IgG e IgM, que possibilitam o resultado da ativação ou não da doença no organismo. Esse é um dos principais métodos utilizados pelos médicos para diagnosticar esse transtorno.
Preparo
Não é necessário realizar nenhum tipo de preparo para realizar o exame. Todas as gestantes podem fazer esse teste, pois não proporciona nenhum risco para sua saúde e nem para a do bebê.
»IgM não reagente (negativo) e IgG reagente (positivo): quando a mulher já teve a infecção há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo; »IgM reagente (positivo) e IgG não reagente (negativo): quando manifesta a infecção aguda pelo CMV, o médico deverá ser procurado; »IgM e IgG reagentes (positivos): deverá ser realizado um teste de avidez. Caso o teste seja inferior a 30% há maior risco de infecção do feto durante a gravidez. »IgM e IgG não reagentes (negativos): quando o organismo nunca teve contato com o vírus e por isso deverá evitar qualquer tipo de contaminação.
Transmissão
O contágio dessa enfermidade pode acometer de várias maneiras, através do beijo, ao pegar algum objeto que esteja infectado, etc. Por isso, indica-se que cuidados básicos sejam tomados diariamente, como lavar bem as mãos e os alimentos, não dividir objetos pessoas e nem de uso, usar camisinha nas relações, sexuais, entre outros.
Observação: os principais transmissores da doença são as crianças, portanto, quando se possui contato direto com elas, deve-se ter ainda mais cuidados.
Principais sintomas
» Axilas doloridas e inchadas; » Dores musculares; » Febre alta; » Inflamação dos gânglios.
Tratamento
Para tratar essa enfermidade, os médicos costumam receitar remédios antivirais e acompanhar a gestação da mulher com mais atenção e cautela, observando o desenvolvimento do feto e se o seu crescimento está se dando de maneira adequada, ou seja, dentro das normalidades descritas pelos obstetras.
Atenção
Todos os dados descritos nesse artigo são apenas informativos sobre a doença e o exame do CMV. Caso tenha dúvidas sobre a enfermidade ou deseja orientações específicas, procure ajuda médica!
O aborto pode ser provocado por duas maneiras, sendo eles o espontâneo ou forçado. Este último é visto como uma verdadeira barbárie contra a vida. Mas seguindo com o nossa matéria, vamos saber um pouco sobre como acomete o aborto exponente. Acompanhe!
Aborto espontâneo
O aborto espontâneo é a perda involuntária do feto. Tal ato pode vir acometer até 20 semanas de gestação e após esse período é denominado parto prematuro sem sucesso. Esse tipo de aborto se refere a eventos naturais, aqueles que não são decorrentes de procedimentos cirúrgicos ou com uso de medicamentos.
Outros termos para perda gestacional prematura são:
. Aborto completo: é quando todos os materiais da concepção são expulsos do corpo.
. Aborto incompleto: acontece quando alguns materiais da concepção são expelidos do corpo.
. Aborto inevitável: que é quando os sintomas não podem ser interrompidos e o aborto tem que acontecer.
. Aborto infectado (séptico): acontece quando a camada uterina e os demais materiais da concepção são infectados.
. Aborto retido: acomete quando a gestação é interrompida, mas os materiais da concepção não são expelidos do corpo.
Causas
A maioria dos abortos é provocado devido aos problemas cromossômicos que impossibilitam o desenvolvimento feto. E na maioria das vezes, tais problemas não estão relacionados aos genes dos progenitores. Mas outras causas que podem provocar o aborto, são eles:
* Abuso de drogas e álcool.
* Exposição a toxinas ambientais.
* Problemas hormonais.
* Infecção (não somente no útero, mas em órgãos próximo do mesmo).
* Obesidade
* Imunidade da mulher- mãe.
* Doenças graves.
* Fumo.
Pesquisas revelam que metade dos óvulos fertilizados acabam morrendo e sendo abortados de modo espontâneo, antes mesmo que a mulher dê conta que está grávida. Já no caso das mulheres que tem conhecimento da gestação, o índice de aborto varia entre 15 à 20%. E que na maioria das vezes eles costumam acontecer na sétima semana gestacional.
Atenção: o risco de aborto espontâneo é mais elevado no caso de mulheres mais velhas e que já sofreram com aborto antes.
Sintomas do Aborto
Normalmente o aborto pode ser confundido com outras doenças e os incômodos apresentados plea maioria das gestantes são:
* Dor leve, que pode provocar cólicas no abdômen ou na parte inferior das costas.
* Tecido ou material similar a coágulos que saem da vagina.
* Sangramento vaginal com ou sem cólicas abdominais.
Diagnóstico
Identificado os sintomas o médico, que está acompanhando o caso, pedirá os seguintes exames:
* Exame de sangue.
* Hemograma completo para determinar a perda de sangue.
* HCG (qualitativo) para confirmar a gravidez.
* HCG (quantitativo) realizado periodicamente.
* Contagem diferencial de glóbulos brancos para descartar infecções.
Tratamento
Quando o aborto acontece, o corpo tende a expelir o tecido gestacional pela vagina. O mesmo deve ser examinado para determinar se é de uma placenta normal ou uma mola hidatiforme. Além disso, o médico deverá verificar se há qualquer tipo de material fetal no útero. Caso haja, é necessário que a mulher permaneça em estado de observação por duas semanas para que o corpo expulse normalmente o que ainda há no útero.
E se por acaso o tecido não for expelido dentro do prazo estabelecido, o médico dará as opções cirúrgicas do tipo D e C ou a medicação (misoprostol) para remover o material gestacional no útero. Após o tratamento pós aborto, o ciclo menstrual da mulher costuma recomeçar depois de quatro à seis semanas. Além disso, qualquer outro sangramento vaginal deve ser cuidadosamente monitorado para que ela não sofra com as consequências depois.
Complicações
Pode haver complicação no caso do aborto ter sido de gênero infectado, pois poderá ocorrer sintomas como: febre, sangramento vaginal direto, cólicas e secreção vaginal com um odor forte. Quando isso acontece é necessário que haja o atendimento de imediato para dar inicio ao tratamento.
Após o aborto a mulher entrar em depressão e quando isso acontece é necessário que ela tenha acompanhamento psicológico e procure manter o pensamento positivo para que o tratamento seja mais fácil.
Mesmo com tanta informação sobre como se prevenir para evitar possíveis transtornos, muitos jovens optam por não utilizar contraceptivos, proporcionando chances de serem infectados por doenças sexualmente transmissíveis e também de engravidar. Esse fator vem se tornando alarmante entre os adolescentes atualmente, principalmente porque eles vem iniciando a vida sexual cada vez mais cedo.
O corpo de uma adolescente quase nunca está preparado para gerar um feto, isso porque suas estruturas ainda não se desenvolveram completamente para passar pelas complexas mudanças que o período gestacional impõe à mulher. Além disso, seu estado emocional que está a flor da pele, assim como as suas atitudes para com o mundo, ajudam a piorar um pouco mais a situação, fazendo com que muitas escolham abortar ao invés de seguir em frente com a gravidez, colocando em risco não somente a vida do seu filho, mas também a sua.
Devido a falta de experiência e por não saber nada sobre o mundo materno, muitas adolescentes só percebem que estão grávidas quando a barriga começa a crescer e sua menstruação está bastante atrasada. Pesquisas revelam que os primeiros sinais de uma possível gestação aparecem cerca de três semanas após a fecundação do óvulo, com sintomas como:
» Atraso menstrual; » Dor, inchaço e sensibilidade nos seios; » Enjoos (principalmente pela manhã); » Aumento de peso; » Sono intenso; » Cansaço; » Aumento da frequência urinária; » Ganho de peso; » Azia; » Aparecimento de estrias e varizes pelo corpo; » Sangramentos; » Náuseas; » Desejos alimentares; » Corrimento vaginal; » Aparecimento de acnes; » Dor de cabeça e na lombar; » Mudanças de humor; » Tonturas; » Constipação intestinal; » Alteração na aparência dos seios.
Todos os sinais demonstrados na gravidez de uma adolescente são os mesmos do que o de uma mulher que se encontra em fase adulta, porém, eles costumam se manifestar de maneira mais intensa, devido a não preparação do corpo para o desenvolvimento de um bebê.
Atenção!
Se você vem sentindo os sintomas descritos acima, está com a menstruação atrasada e teve relações sexuais com um parceiro sem usar camisinha, ou fazer o uso de anticoncepcionais ou da PDS (pílula do dia seguinte) no prazo devido, existe uma grande chance de estar grávida.
Para saber se essa informação é verdadeira ou não, pode-se que seja realizado o exame de sangue de gravidez, pois seu resultado é mais eficaz que os encontrados nas farmácias. Caso a resposta do teste dê positivo, é indicado que um obstetra ou ginecologista seja procurado rapidamente para dar iniciação ao pré-natal, processo que possibilitará o acompanhamento da saúde do feto e da gestante até o final da gravidez.
É muito importante que se tenha cuidado redobrado durante toda a gestação, isso porque quase sempre a gravidez de uma adolescente oferecem muitos riscos.