Como tratar gengivite na gravidez

É chamado por gengivite as inflamações que acometem a gengiva por causa do acúmulo das placas bacterianas entre ela e os dentes. Esse processo a médio e a longo prazo, proporciona o aparecimento de cáries, a degeneração dos dentes, tal como a sua perda se um bom tratamento não for realizado.

Estudos revelam que 50% das pessoas no mundo um dia vão ter gengivite, mas que os indivíduos mais propensos para adquiri-la são as gestantes, devido ao aumento dos hormônios que acontece durante todo o seu período gestacional. Fazendo com que o acúmulo da placa seja várias vezes mais intenso que o normal.

Sintomas

Dicas para tratar a gengivite na gravidez
Gestante escovando os dentes.
(Foto: Divulgação)

» Sensibilidade na área afetada;
» Avermelhamento;
» Sangramentos;
» Inchaço;
» Dores leves;

Tratamento

Para tratar essa doença, é importante que as gestantes tenham muita disciplina e consciência de que as indicações médicas são essenciais para manter a sua boa saúde e a do seu bebê, porque qualquer tipo de alteração no organismo que seja prejudicial, pode vir a afetar a gravidez de alguma forma.

Os dentistas indicam que a escovação bucal tenha duração entre 2 à 5 minutos e que seja realizada após TODAS as refeições. Já o uso do fio dental, como é mais trabalhoso, deve ser feito pelo menos após as 3 principais ceias do dia: café da manhã, almoço e jantar.

Observação: caso o profissional ache necessário, realizará alguns tratamentos dentários voltados para a eliminação das placas.

Prevenção

» Faça consultas regulares com seu dentista;
» Procure manter uma dieta saudável durante a gestação, diminuindo o consumo de gorduras e açúcares;
» Mesmo com o cansaço e a preguiça, lembre-se sempre de escovar os dentes dentro do prazo estipulado pelo dentista;
» Não esqueça de usar o fio dental;
» Escove os dentes de maneira suave e delicada;
» Sempre enxágue a boca após terminar a sua higienização bucal;
» Procure produtos de higienização que possam ser usados por gestantes para prevenir o aparecimento das placas. O seu dentista poderá ajudar nesse processo.

Atenção

Sempre que for ao dentista, comunique ao profissional que está grávida, pois existem alguns procedimentos que são realizados de forma diferenciada em gestantes, para não causar efeitos que prejudiquem a sua saúde e a do bebê.

Descolamento de placenta nas primeiras semanas de gestação

Se diz descolamento da placenta, a separação que acontece da placenta do útero. Esse processo pode acontecer em qualquer estágio da gestação, mas quando se dá nas primeiras semanas costuma ser chamado de descolamento ovular.

O descolamento costuma acontecer com mais frequência a partir da 20° semana de gravidez, período em que a placenta  está praticamente formada. É considerado pelos obstetras como um dos problemas mais graves durante a gestação, tanto em relação à saúde do bebê, quanto da  mãe.

A periculosidade desse descolamento acontece por causa do sangramento frequente e intenso que ele proporciona, fazendo com que o bebê nasça prematuro ou que a mulher tenha aborto espontâneo.

Causas

O descolamento da placenta acontece com mais frequência em grávidas:

» Diabéticas;
» Que fazem o uso de drogas;
» Com mais de 40 anos de idade;
» Que pegam muito peso;
» Que tem um trabalho físico exaustivo;
» Que possuem mioma uterino;
» Com pressão alta;
» Que sofrem qualquer tipo de queda ou acidentes durante a gravidez;
» Que estão gerando mais de dois filhos;
» Com distúrbio na coagulação do sangue;
» Com excesso de líquido amniótico;
» Que tem o rompimento da sua bolsa antes do dia previsto.

Descolamento da placenta: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Sintomas

Os principais sinais que o descolamento da placenta provoca são:

» Sangramento vaginal;
» Contrações uterinas;
» Dor abdominal;
» Dor na parte inferior das costas.

Ajuda médica

É essencial que o pré-natal seja realizado de forma contínua desde o início da gravidez até  o momento do parto por um bom obstetra ou ginecologista, pois é no decorrer das consultas que  as dúvidas das gestantes serão esclarecidas.

Assim que qualquer alteração for constatada, principalmente as dores na região abdominal e qualquer tipo de sangramento, a gestante deverá ser encaminhada IMEDIATAMENTE para um hospital.

Diagnóstico

Para saber se o descolamento da placenta está acontecendo ou não, o profissional irá realizar uma anamnese e alguns testes com a paciente, como exames de sangue, monitoramento fetal e ultrassom abdominal ou transvaginal.

Tratamento

O primeiro passo para o tratamento desse processo é a internação da gestante devido aos perigos que o descolamento representa à sua saúde e a do bebê. Alguns medicamentos poderão ser ministrados durante esse período para aliviar os sintomas e possíveis transfusões de sangue terão que ser feitas devido a perda do sangue.

Os médicos e todos os profissionais deverão estar sempre atentos ao quadro da paciente, deixando-a em repouso, bem alimentada e hidratada. Os mesmos cuidados deverão ser tomados caso ela receba alta, nada de esforços, prática de exercícios ou estresses.

Riscos da pré-eclâmpsia na gravidez

pré-eclâmpsia corresponde a uma doença que acontece durante a gestação, por volta do fim do 2° ou 3° trimestre, ou na 20° semana gestacional. Ela costuma fazer com que a mulher desenvolva proteína na urina e casos de hipertensão devido a dietas, genes, enfermidades autoimunes e problemas nos vasos sanguíneos.

Os principais fatores de risco dessa doença são: obesidade, a primeira gestação, gestação múltipla, mulheres com idade igual ou superior a 35 anos de idade, histórico familiar de diabetes, doença renal ou hipertensão.

Sintomas

A maioria das pessoas mulheres que são acometidas pela pré-eclâmpsia não apresentam sintomas, mas costumam sentir:

Pré-eclâmpsia na gravidez: causas, sintomas, tratamento e prevenção.

» Aumento de peso de forma rápida;
» Ganho de mais de um quilo por semana;
» Edemas no rosto, nas mãos, nos pés e nos olhos;
» Dor de cabeça;
» Agitação;
» Dor abdominal;
» Náuseas;
» Vômitos;
» Alterações na visão;
» Diminuição da frequência urinária;

Tratamento

 É importante ressaltar que o pré-natal é muito importante durante a gravidez, pois é através desse acompanhamento que o médico irá saber como está a saúde da mulher e do feto.

O tratamento vária de acordo com a gravidade do quadro da doença. Caso o bebê já tenha 37 semanas, o melhor a fazer é o parto, na maioria das vezes, cesáreo. Se essa não for a situação, os médicos poderão recomendar repouso absoluto, maior consumo de água, uso de medicamentos, injeções, consultas frequentes com o obstetra, etc.

Aviso:   a cura da pré-eclâmpsia só se dá com a realização do parto do bebê.

Possíveis complicações

Se a doença não for descoberta ou não for tratada a tempo, a enfermidade poderá se transformar em uma eclâmpsia, proporcionando:

» Convulsões para a mulher;
» Parto prematuro;
» Deslocamento da placenta;
» Hemorragias;
» Derrame;
» Ruptura do fígado;
» Óbito;

Prevenção

Não existe uma forma, nem dicas para evitar a pré-eclâmpsia, por isso o pré-natal adequado, realizado com um bom profissional durante toda a gestação, se faz essencial para todas as gestantes.

Sintomas que podem ser gravidez

Quando se tem relacionamentos sem o uso de preservativo, logo surge a dúvida: Será que estou grávida? Faltei com dois comprimidos anticoncepcional dentro do mês. Será que há possibilidades de engravidar?

Ter relações sem o uso da camisinha já é um motivo para ter receio. Se a mulher não tiver tomado nenhum tipo de contraceptivo nem antes ou depois ou, ainda, tiver atrasado com um deles, há grandes chances dela engravidar.

Para ter certeza da gravidez, é preciso fazer o exame do Beta HCG, que dará o resultado preciso em torno de 15 dias. Porém, há um modo mais fácil de descobrir se está gravida ou não. É através dos sintomas.

Toda mulher, no inicio de uma gravidez, começa apresentar pequenos sintomas, por isso é bom prestar atenção no corpo.  É legal ressaltar que os sintomas podem aparecer devido a ansiedade para que o ciclo menstrual dela comece logo.

Por tanto, mulheres, tenham calma e deixem tudo acontecer normalmente. Analisem o seu organismo e hábitos durante os 15 dias que se pede, para depois fazer demais exames. E se vocês não sabem quais os sintomas, anotem aí.

Verifique com seu parceiro, se existe possibilidade dele ter ejaculado no canal vaginal.
Os sintomas de uma gravidez pode confundir qualquer um, pois eles são normais e também estão presentes em diferentes doenças.
(Foto Reprodução)

 

Sintomas

> Corrimento vaginal rosa ou então parecido com uma borra de café. Ele irá acontecer devido o óvulo está em processo de fecundação.

> Cólica ou dor abdominal.  Acontece devido o fluxo sanguíneo mandado para região pélvica aumentar, após o óvulo ser fecundado.

> Mamas doloridas, aurelas maiores e escuras e veias ao redor dos seios, dilatas e escuras. Preparação das glândulas, para a amamentação.

> Inchaço abdominal. Ele pode ser provocado, devido a dilatação para o crescimento do útero.

> Cansaço e sono em excesso. Dois sintomas que podem aparecer logo na segunda semanada de gestação. E eles tendem a acontecer devido ao aumento do fluxo sanguíneo e também pelo  fato, do organismo, esta pedindo mais nutrientes, do que necessitava antes.

> Enjoos e vômitos. Eles tendem acontecer bem pela manhã. É um dos sintomas mais conhecidos na gravidez. Por tanto, se ele aparecer já comece a desconfiar.

> Vontade de urinar a todo instante. O líquido exigido pelo corpo de uma grávida aumenta, porém da mesma maneira que ele aumenta, ele também pede para ser liberado. Por tanto, pode ser que chegue a  ir ao banheiro mais de seis vezes no período da manhã.

> Paladar e olfato aguçados. Qual mulher que nunca viu uma grávida com desejos estranhos e sentindo enjoo do perfume do próprio marido? Pois é, quando grávida, o gosto de tudo e as vontades ficam muito mais fortes.

> Alteração de humor. A mulherada pode até dizer que não, mas há mulheres que, no inicio da gravidez, choram por qualquer motivo e quando menos esperam estão sorrindo ou gritando com quem está ao lado.

Enfim, esses sintomas podem acontecer durante uma gravidez, mas também pode ser decorrente de alguma doença. Então, espere os 15 dias estimados e se estiver sintomas faça o exame. Caso dê negativo, procure o médico, pois pode ser alguma doença que deve ser tratado de imediato.

Faça o exame do beta HCG é tire suas dúvidas.
A gestação tem de ser um momento de alegria, pois se trata de uma nova vida. (Foto Reprodução)

Colesterol alto no final da gravidez sintomas e tratamentos

Muitas gravidas de primeira viagem ficam com medo quando descobrem que o colesterol está alto, mas o que elas não sabem é  que ele tende a aumentar cerca de 60% durante período de gestação. o colesterol tende a subir na 16° semana de gestação e se normaliza  lá pela 30° semana.

Caso a mulher já tenha colesterol alto antes de engravidar, o cuidado deve ser redobrado. Terá de fazer uma dieta reforçada para que o colesterol não aumente e traga sérias complicações á mãe e o bebê.

Então, você que está grávida e está passando pelo período do pré-natal, faça um exame de sangue e descubra como anda o nível de colesterol. E além disso, verifique se não há outro problema de saúde. 

Tenha uma alimentação balanceada, a sua saúde e o seu filho agradecem.
Deixe o seu sangue bombear normalmente, se alimente bem. Foto Divulgação

Sintomas causados pelo colesterol

Por se tratar de uma doença que causa problemas no sistema vascular e acarreta outros problemas em demais órgãos. Atenção aos seguintes sintomas:

> Dormência nas mãos e braços.

> Inchaço dos membros.

> Tontura.

> Perda do equilíbrio.

> Dor no peito.

> E agitação ao realizar as atividades físicas.

Como baixar o colesterol ?

Na gestante não é indicado nenhum tipo de medicação, apenas uma dieta rica em fibras e vitamina C.  Além disso, pede-se que a grávida  realize algum tipo de atividade física, caso seja sedentária, para que possa perder calórias.

E por mais difícil que seja, durante o período de tratamento, a mulher que está gravida deve evitar os alimentos que sejam processados, industrializados ou gordurosos.  No lugar deles deve acrescentar legumes e cereais integrais.

Dica: dois sucos que ajudam a diminuir o colesterol, cenoura e uva.

Ioga é um ótimo exercício para mulheres grávidas.
Pratique, de forma cuidadosa, qualquer tipo de exercício físico.
(Foto Reprodução)

Sintomas do hipotireoidismo na gravidez

O hipotireoidismo é muito perigoso quando não tratado e quando se manifesta em uma gestante o risco aumenta pois há risco prejudicar a saúde dela e do bebê. Por isso é essencial que o médico solicite diversos exames durante o período da gestação,  para evitar qualquer tipo de surpresa.

Os sintomas mais comuns que as gestantes podem sentir durante o período em que a doença ataca é: cansaço, desanimo, pele ressecada, queda de cabelo e inchaço nas pernas. Ela acaba não sentindo vontade alguma de se movimentar ou até mesmo de desempenhar atividades do dia-a-dia. Além disso é possível que ela tenha uma mancha, em formato de borboleta, no pescoço, em que na maioria das vezes é o fator que pode  identificar a doença.

Riscos

Esse risco pode diminuir caso a tireoide for identificada e tratada. Mas se não tratada, a mãe e o bebê podem ser prejudicados por: uma anemia materna, miopatia , insuficiência cardíaca congestiva, doença hipertensiva, anomalias placentárias, aborto espontâneo, recém-nascido com baixo peso, parto prematuro, complicações fetais, descolamento de placenta, baixo Q.I. ou pode ser que o bebê nem venha nascer com vida. 

E super importante que se trate essa doença, pois o quadro dela pode se desenvolver, fazendo assim com que o seu portador, pague com as consequências.
A tireoide encontra-se na região da garganta, mais precisamente ao lado da tranqueia e laringe.
(Foto Reprodução)

Além disso, a gestante pode desenvolver uma pré-eclâmpsia. Esse fator pode iniciar na vigésima semana de gestação. Ela pode vir acompanhada de pressão alta e afetar diversos órgãos. E vai um pouco mais além, ela também pode acabar tendo a sua taxa de fertilidade reduzida.

Tratamento

Após identificado o hipotireoidismo, o médico deverá passar doses diárias de hormônios sintéticos. A dose poderá ser alterada quando for preciso, há um extremo cuidado porque o bebê não pode ser afetado de maneira alguma. Além disso, mulher deverá consultar um endocrinologista a cada 6 ou 8 semanas para que ele possa estar  avaliando a dosagem hormonal da gestante, por meio de exames de sangue, como: o TSH, T3 e T4 e logo depois, faça os ajustes necessários. 

Lembre-se é a sua vida e a do novo ser, que você procriou que esta em risco.
Ser mãe é uma benção, por tanto, cuide de você e de quem esta dentro de você. (Foto Reprodução)