Qual o objeto de estudo da biologia molecular

Contudo, ela envolve diversas áreas.

A Biologia Molecular é uma disciplina científica, que tem como objetivo principal o estudo dos processos que se desenvolvem nos seres vivos, dentro do ponto de vista molecular. Sendo assim, ela vai estar relacionada: a Genética, Bioquímica, Citologia, Microbiologia e outros. Contudo os seus objetos de pesquisa utilizados vão ser praticamente os mesmos da Biofísica, Bioquímica e Biologia. Sendo assim, os biólogos que atuam nesta área, vão acabar usando em suas análises métodos: qualitativos, quantitativos, químicos, o conhecimentos de Química Orgânica e também a Microbiologia, principalmente os estudos que estiverem voltados para os vírus e micro-organismos

Mas além disso tudo, o foco principal  dos estudos, estão na estrutura e função do material genético e seus produtos de expressão, as proteínas. Ou seja, ela investiga as interações dos sistemas celulares, incluindo sempre a relação entre DNA, RNA e síntese proteica. No mais, o campo de estudo como um todo é muito complexo, pois acaba abrangendo várias áreas da química, principalmente a genética e bioquímica.

Enfim, a bioquímica se define como o estudo das reações químicas em organismos vivos; a Genética como o estudo das consequências de diferenças no material genético nos organismos. O que acaba fazendo com que a Biologia Molecular ocupe um espaço próprio, masque por sua vez, se relacione com os dois campos, no momento da investigação dos mecanismos de replicação, transcrição e  tradução do material genético, estudado.  

Contudo, ela envolve diversas áreas.
Tem como objetivo principal o estudo dos processos que se desenvolvem nos seres vivos.
Foto Divulgação

Técnicas em Biologia Molecular

O trabalho realizado dentro do âmbito da Biologia Molecular esta relacionado com a obtenção, da identificação e caracterização de genes. E devido a isso, diversas técnicas têm sido desenvolvidas no meio da biologia, assim, como as que estão sendo citadas logo abaixo. 

. Reação em cadeia de polimerase, ou PCR, é uma técnica que permite obter múltiplas cópias de um segmento de DNA, e que também é usado para introduzir locais de restrição e mutações pontuais.

. Electroforese em gel, de modo geral, DNA, RNA e proteínas, fazem com que elas possam ser separadas por seus respectivos tamanhos, numa matriz usando um campo eléctrico aplicado.

. Southern blot é uma técnica, que por sua vez,  permite obter informação sobre a massa molecular, e também a  quantidade relativa de uma determinada sequência de DNA.

.  Northern blot é uma das formas mais simples de determinar em que momento alguns genes estão a ser expressos em sistemas vivos.

Western blot utiliza o mesmo princípio do Southern blot e do Northern blot, porém mas é aplicado ao lado das proteínas.

Decomposição dos alimentos por fungos

Ninguém pode ver uma mancha escura no alimento, um cheiro estranho ou até mesmo a mudança de sua cor, que logo já fala, que ele esta estragado, que azedou, que criou mofo. Mas muitos não pararam para perceber que eles acontecem devido ao período de tempo que estão ali abertos, expostos ao ar.

Pois é, o mofo, ou  bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu, como preferir chamar, possuem o seu estilo de vida.  E por isso é outros motivos que eles aparecem nos locais que menos esperamos. E, é por meio deles que os alimentos acabam se decompondo. Vejamos!

Verifique se a fruta se encontra em perfeito estado antes de consumi-la.
A fruta pode mudar de cor e ainda ficar com uma camada de pelúcia por cima. Foto Reprodução

Um dos modos de vida deles é o saprófagos. Ele é responsável por grande parte da degradação da matéria orgânica, o que por sua vez, acaba ajudando na reciclagem dos nutrientes. Ou seja, eles consomem o alimento que continua vivo, mas que em questão de dias, irá ser absorvido e morrer, e devolvem a terra todos os nutrientes.

Observação: Os fungos, não possuem clorofila, por tanto, não são capazes de possuir o próprio alimento, por isso, eles consomem o que já encontra vivo e depois devolvem os nutrientes de volta a terra.

E apesar de possuir esse aspecto positivo, os fungos, são responsáveis pelo apodrecimento dos alimentos e de algumas madeiras, que já foram utilizadas, e também de alguns tecidos. Fazendo assim, com que haja o prejuízo para o ser humano, o que por sua vez, não é nada bom.

Mas, voltando aos seus benefícios, ele não só devolve os nutrientes a terra, como também provoca a fermentação em alguns, os deixando assim, mais saborosos. E um bom exemplo disso é o queijo, o pão, o vinho e a cerveja, que por sua vez, são até vendidos mais caros, do que os que são feitos da maneira natural.

E para que ocorra esse processo, diversas fábricas utilizam uma espécie de fungo especifico, no caso das bebidas alcoólicas e de tudo aquilo que leva trigo, eles usam a espécie Saccharomyces cerevisiae. Ele ajuda a transformar o açúcar em álcool etílico e CO2, na ausência de O2.

Enfim, os fungos tem os seus benefícios e malefícios, por tanto, saiba primeiro a sua procedência para depois, consumi-lo ou joga-lo fora.

Nem tudo aquilo que é parece ser tão ruim.
O valor de um queijo fermentado ou seja com gungo, pode passar de R$100 a peça. Foto Reprodução

Classificação dos seres vivos

Várias pessoas acham, que o seres vivos, são somente: os humanos e animais, pois é, ai que eles se enganam.  Eles podem estar, sendo encontrados em quaisquer parte do nosso planeta. E para que não possamos nos confundir, os cientistas, biólogos, médicos, enfim, todos os pesquisadores, resolveram facilitar a distinção de cada um. Então eles dividiram tudo em cinco grupos, que ficou da seguinte maneira.

Reino Monera

Os seres vivos encontrados nesse reino, são unicelulares e procariontes (no caso são organismos, que não possuem nenhum tipo de núcleo literalmente ligado a membrana). E dentre os membros dele podem ser encontrado os seguintes: as bactérias, cianobactérias, as algas verde-azuladas que é representada pela sigla (BGA) e também as espiroquetas. E assim como outros grupos, esse também pode formar cadeias do mesmo organismo e podem viver em diversos locais, como: na água, no ar, nas plantas, nos animais e até mesmo em alguns parasitas.

> As bactérias são tanto autótrofas (que são capazes de produzir o próprio alimento) como heterótrofos (não produz o próprio alimento), que podem estar precisando ou não de oxigênio para sobreviver. Nesse caso as que necessitam vão ser chamadas de anaeróbias obrigatórias e as que não precisam de anaeróbias facultativas. Podendo assim, ser encontrada em quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões e espirilos.

Reino Protista

Dentro deles podem estar sendo encontrados os organismos unicelulares eucariontes, sendo assim diferente da bactéria. Eles possuem organelas que estão diretamente ligadas à membrana. Pode-se dizer que ele inclui organismos que não são nem plantas e também nem animais, fazendo assim, com que eles não se interajam com os de mais grupos.

E para conseguir classifica-los é necessário prestar atenção no meio de locomoção de cada um. E eles vão estar ficando da seguinte maneira: rizópodes, ciliados, flagelados e  esporozoários. E um grande exemplo desse reino, são as algas marinhas gigantes.

Reino Fungi

Os fungos são totalmente diferentes dos de mais, pois eles constituem um grupo de seres multicelulares, eucariontes, que são organismos não-móveis, que por meio deles são capazes de formar hifas e micélio. E engana-se que eles são literalmente iguais as plantas, pois não são. Eles não possuem um dos componentes principais delas, no caso a clorofila.

E eles podem estar sendo classificados, em algumas partículas, que encontramos até mesmo no nosso dia- a- dia, que são os seguintes: bolores, leveduras, sujeiras e cogumelos (mas não os que comemos, que são industrializados). E por meio disso, já se sabe, que o seu tamanho pode variar, indo assim, desde um pequeno grau até o tamanho de um cogumelo.

Reino Plantae

Eles foram os primeiros colonizadores do planeta Terra, são seres multicelulares, eucarióticos, porém não são móveis, mas vivos. E os tipos de organismos, que podem estar sendo incluídos nesse reino, são: algas, musgos, samambaias e plantas que não florescem.   E tais elementos, contêm pigmentos de fotossíntese, que são chamados de clorofila. Então elas são capazes de produzir o seu próprio alimento. E isso tudo ocorre, diante da presença do dióxido de carbono, água e luz solar.

Reino Animalia

Nesse reino encontra diversos organismos, uns não muito diferentes dos outros. Eles não conseguem produzir o seu próprio alimento, por isso acabam se alimentando de legumes, folhas, vegetais e carnes. E também ainda dentro da linha de raciocínio de diferenciação de um para os outros, ele possui facilidade para locomoção, fazendo assim com que consiga buscar o seu próprio habitat e oxigênio. E todos eles, são considerados: eucariontes, pluricelulares e heterotróficos.

Eles ainda podem estar sendo divididos de duas maneiras: Protozoários (animais unicelulares, no caso que se produzir) e Metazoários (que são constituídos por várias células). E segundo alguns biólogos, ambos podem chegar em uma somativa de aproximadamente 1. 300. 000 animais. E um bom exemplo, de um dos seres maiores desse reino é a baleia azul, que pode chegar até 30 metros de comprimento.

Componentes das células eucarióticas

As células eucarióticas também pode estar sendo chamada de eucariontes e eucélulas. Elas são mais complexas do que a procariontes, apesar de terem sidas constituidas por meio delas, a cerca de 1,4 bilhões de anos, segundo alguns cientistas, porém outros ainda acham que não é possível calcular quanto tempo, que ela gastou para chegar nessa forma. Elas possuem uma membrana nuclear individualizada e também vários tipos de organelas. E todos os animais (pluricelulares) e plantas (unicelulares) são dotados da sua célula e além disso ela é constituídas pelos os seguintes componentes: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. 

  • celulaMembrana plasmática:  ela é bem fina e envolve totalmente a célula. Sendo ainda a principal responsável pela troca entre as células e meio ambiente. E ela permite também, a passagem de outras substâncias com mais facilidade do que outras.  Ela possui cerca de 7 a 10 nm de espessura, estrutura trilaminar e camadas lipídicas.
  • Núcleo: ele geralmente é a maior organela, encontrada dentro da célula. Então, logo ele vai funcionar como o centro de controle dela, contendo assim o ADN, sempre limitado pela membrana. Enfim é o local, onde o material genético fica armazenado.
  • Citoplasma: ele nada mais é do que uma substância gelatinosa, onde as organelas podem estar sendo encontradas. E tais organelas, possuem funções específicas, para o metabolismo celular. E ele pode apresentar depósitos de diversas substâncias, como as seguintes: gotículas lipídicas e glicogênio. Tendo assim o espeço preenchido pelo citosol. E além disso, ele está envolvido pela membrana plasmática e também por suas diferenciações.

Enfim, pode-se dizer que a célula é um sistema aberto, pois ela contém componentes e subcomponentes que interagem uns com os outros, de maneira dinâmica e organizada e que devem ser sempre estudados detalhadamente, pois podem ser confundidos, com os seus principais componentes. Fazendo assim com que as funções trabalhem também entorno de um  único objetivo. E além desse tipo de célula existe ainda as incompletas e as procariontes, que podem estar sendo encontradas dentro do organismos umas das outras.

Critério de classificação das células eucariontes

Ela pode ter duas divisões, sendo elas: vegetais e animais.

Os critérios básicos para classificar uma célula,  são:

* quantidade de células, no caso se ela for unicelular ou pluricelular.

* tipos de alimentação (autótrofos e heterótrofos).

* número de núcleos desenvolvidos  (eucarionte-procarionte).

E para que possamos chegar os critérios dos eucariontes, veremos primeiro o seu desenvolvimento.

Desenvolvimento

Para ser considerado um ser vivo é necessário apresentar algumas características como ser constituído por células, responder aos estímulos do meio, se reproduzir e evoluir.  De acordo com o número de células, o mesmo pode estar dividindo em “unicelulares” que são as bactérias, cianófitas, protozoários, algas unicelulares e leveduras. Também em “Pluricelulares”, que são outros seres vivos. E dividindo a estrutura de cada uma, encontramos os eucariontes e procariontes. 

Células Eucariontes

As células eucariontes ou eucarióticas, possuem uma membrana nuclear individual e diversos tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas são dotados deste tipo de célula. Por tanto, percebemos que a célula é classificada com um núcleo apenas e diversos tipos de organelas pluricelular.

Sobre as eucariontes, sabe-se que ela é uma célula primitiva e que não sabe ao certo quando e como surgiu. A mesma pode ser um desenvolvimento ou aprimoramento da célula procarionte, que pode ser chamado de Endossimbiose.

Ela pode ter duas divisões, sendo elas: vegetais e animais.
Célula eucarionte e suas divisões (Foto:Reprodução)

Acredita-se que ela tenha emitido prolongamentos, se multiplicaram e adquiriram complexidade ao redor do bloco inicial, fazendo com que formasse um retículo endoplasmático. A partir dai teria passado por outros processos até acabasse originando outras estruturas intracelulares, tais como: complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outros. Desta forma fez com que os níveis fossem organizados em  grupos, sendo eles:

> Células Vegetais: tem cloroplastos, uma parede celular e nenhum vacúolo.

> Células animais: não possuem cloroplastos e nem parede celular, mas tem vários pequenos vacúolos.

Veja como cada um possui as suas divisões, e a complexidade de cada um.
Célula eucariótica animal e vegetal. (Foto:Reprodução)

Desenvolvimento das plantas angiospermas

Angiospermas ou angiospérmicas ( do grego “angeos” bolsa e sperma “semente“) são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto. São o maior e o mais moderno grupo de plantas, agrupando cerca de 230 mil espécies.

Características

A primeira divisão da angiosperma se destaca pelas flores e sementes ( fanerógamas) e a segunda como gimnospermas, que possuem sementes dentro de escamas em não em um ovário.  A flor corresponde a uma estrutura formada por vários elementos, cujo o objetivo principal é a reprodução da espécie. Em geral, ao observar uma flor desse gênero, identifica-se os seguintes componentes: pedúnculo, receptáculo, cálice, corola, androceu e gineceu.

Elas possuem uma grande variedade de espécie.
Flores Angiospermas (Foto:Divulgação)

Elas são representadas por uma única divisão, Anthophyta. Apesar disso elas possuem grande diversidade, apresentando cerca 230 mil espécies que podem ser encontradas em diversas regiões do planeta. E mesmo sendo representada por uma única divisão, ela possui dois grupos de caracterização:

> Dicotiledôneas:  se caracterizam por apresentar um embrião com dois cotilédones ou folículos.

> Monocotiledôneas: possui um único cotilédone no embrião.

Reprodução

As angiospermas, assim como outros grupos vegetais, se caracteriza pelo ciclo de vida que  alterna de geração em geração e neste ciclo podemos encontrar a:

* Geração diplóide: onde o  esporófito se reproduz por meio de esporos.

*  Geração haplóide: onde o gametófito se reproduz por meios de gametas.

Ela libera o seu polén, que fecunda na terra, que se reproduz novamente.
Ciclo Reprodutor (Foto:Divulgação)

Nas fanerógamas, a alternância de gerações quase não é evidente, já que o gameta surge na flor do esporófito e o gametófito é reduzido tendo uma curta duração se comparado ao esporófito.  Já nas briófitas e nas pteridófitas, o gametófito é uma estrutura independente, sendo fotossinteticamente ativa.

Fecundação

A fecundação depende da transferência dos grãos de pólen desde as anteras até a abertura superior dos carpelos. Tal processo denomina-se polinização, que depende de um meio de transporte para os grãos de pólen.

Observação:

* Quando o meio utilizado for o vento, a polinização denomina-se anemofilia.

* Quando for um inseto, vai ser chamado de entomofilia.

* Quando for através de uma ave será chamado de ornitofilia.

As angiospermas também podem ser denominadas de sifonógamas pelo fato dela participar do tubo polínico no encontro dos gametas masculinos e femininos. E para que a fecundação ocorra até o final, é necessário que o tubo polínico libere duas células espermáticas. O conjunto formado pelo embrião corresponde à semente que é derivada da fusão dos gametas masculinos e femininos e também de tecidos do óvulo. Portanto,  ela contém tanto células do novo como do antigo esporófito. Mas atenção, pois a semente é uma estrutura temporária que só serve para proteger o embrião contra a falta de água e a ação de predadores.

E quando a semente é liberada da planta e atinge o solo em condições favoráveis para o seu desenvolvimento, ela sai do estado de dormência e começa a germinar, constitui uma plântula que acaba originando uma  nova planta.

Algumas espécies, reproduzem o fruto.
Angiospermas (Foto:Divulgação)