As equações de Marwell, juntamente com a lei da força de Lorentz, são responsáveis por compor a base do eletromagnetismo clássico. O seu desenvolvimento e entendimento são considerados muito importantes para o processo de revolução lógica que aconteceu no século XIX e nos que vieram posteriormente. Ao observar toda a sua estrutura, é possível classificar várias subdivisões, sendo uma delas a forma diferencial.
A principal propriedade da forma diferencial é que todas as suas equações possuem uma estrutura algébrica natural, chamadas atualmente de álgebra exterior. Ela é responsável por definir a derivada exterior, que possui ligações diretas sobre todas as formas diferenciais para a criação de outras formas, mas de grau superior.
Dizemos que, as formas diferenciais, são capazes de substituir e generalizar os operadores de gradiente, rotacional e divergente dentro do cálculo vetorial clássico, encontrado no eletromagnetismo.
As equações de Maxwell se simplificam sempre que a linguagem das formas diferenciais e a geometria diferencial são utilizadas. Seus campos electros e magnéticos são descritos por uma 2-forma dentro de um espaço tempo quadrimensional, chamada de F. Dizemos que elas se reduzem a identidade de Bianchi, onde:
dF = 0
d * F = *J
d * J = 0
Sendo que:
» d: derivada exterior;
» F: 2-forma;
» J: 1-forma;
» *: estrela de Hodge.
Dicas
Abaixo veremos algumas das definições formais da área diferencial das equações de Maxwell:
» Todos os conjuntos das k-formas dentro do espaço vetorial tangente de um ponto x de uma variedade é chamado de Λkx;
» A k-forma diferencial ω é dita como fechada sempre o seu diferencial exterior for zero, dω = 0;
» A k-forma diferencial α é dita como exata quando existe outra (k-1)-forma β, sendo que a sua derivada exterior é precisamente α, α = dβ.