Pedro Álvares Cabral foi um fidalgo, comandante militar, nascido em Belmonte, 1467 na cidade de Santarém, em Portugal, o terceiro filho de Fernão Cabral, que governou Beira e alcaide-mor de Belmonte. Quando ainda tinha 12 anos de idade, mudou-se para a cidade que hoje é a atual Lisboa, onde pode estudar literatura, história, artes militares e ciência. Logo se ingressou na Corte de Dom João II como fidalgo, aperfeiçoando seus conhecimentos em marinha e cosmografia (descrição dos sistemas astronômicos universais).
Creditado como o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral realizou esse ato ao ser nomeado capitão-mor para uma expedição à Índia. O navegador e explorador fez primeira exploração significativa da costa nordeste da América do Sul, como forma de reivindicá-la para Portugal. Em meados de 1500, propriamente em 22 de abril, avistou o Monte Pascoal localizado no sul da Bahia.
Neste lugar ainda permaneceu até o mês de maio deste mesmo ano, nesse período se apossou de várias terras em nome da Coroa portuguesa, chegando a batizar de “Ilha de Vera Cruz”. Retornando a Portugal, em julho de 1500, passou por várias expedições mas por causa de alguns desentendimentos em um determinado algum momento, Cabral deixou a corte permanentemente.
Conseguiu constituir uma bela família, casando-se com Dona Isabel de Castro, descendente do rei Dom Fernando I, uma mulher da nobreza muito rica. Além disso tinha como tio Afonso de Albuquerque, um dos maiores e influentes líderes militares de Portugal. O casal teve dois meninos filhos homens – Fernão Álvares Cabral e Antônio Cabral, e quatro meninas – Catarina, Guiomar, Isabel e Leonor de Castro, estas últimas seguiram a vida religiosa sendo admitidas ainda novas .
O primogênito Fernão teria sido o único dos filhos de Cabral a lhe dar herdeiros, pois eu irmão faleceu antes mesmo de se casar. Sofrendo a tempos de uma febre e tremores, supostamente advindas da doença de malária, possivelmente adquirida no Brasil, Cabral acabou falecendo sem que a causa fosse especificada, porventura no ano de 1520. Seu corpo foi enterrado no interior da Capela de São João Evangelista na Igreja do Antigo Convento da Graça na cidade de Santarém.