O Oriente Médio ou Médio Oriente compreende a parte do território leste e sul que se limitam com o Mar Mediterrâneo, considerado como uma sub-região da África-Eurásia, África setentrional e Ásia. Sua extensão total compreende a aproximadamente 7.200.000 quilômetros quadrados, sendo considerado o local de nascimento e centro espiritual do cristianismo, judaísmo, islamismo, bahá’i, yazidi, mitraísmo, maniqueísmo e zoroastrismo.
Os países integrantes estão situados entre a Europa, Ásia e África, compreendendo desde o Afeganistão ao Cáucaso. É considerada uma a região que possui as maiores reservas petrolíferas do mundo (com aproximadamente 60%), sendo ainda a mais importante rota de passagem marítima existente entre os três continentes.
População
O principal fator de unidade regional populacional do Oriente Médio é o islamismo, salvo em Israel, pois grande parte dos seus habitantes são judeus. A maioria dos povos de toda a sua extensão possuem origem e cultura árabe, tendo em alguns pontos domínios de persas (como no Irã) e turcos (na Turquia).
Economia
A principal fonte de economia se dá através da exportação do Petróleo, exceto em Israel, pois é considerado como o único país desenvolvido do local, sendo detentor de um sistema agropecuário moderno, além das suas ramificações variadas no meio industrial, que se encontram em suas mais relevantes cidades, como Damasco (Síria), Bagdá (Iraque), Teerã (Irã) e Ancara (capital da Turquia).
Grande parte dos empregos e rendimentos dos habitantes são gerados através das atividades petrolíferas. Nas pequenas áreas onde é possível realizar agricultura, como nos oásis e nas áreas litorâneas, por causa da presença da umidade, algumas oportunidades também são proporcionadas, como a profissão de pastoreio nômade.
O turismo é uma área que vem ganhando aos poucos bastante espaço na economia local do Oriente Médio,sendo dois grandes exemplos disso o número de visitantes que a Turquia e Israel recebem em sua área anualmente, que chegam a cerca de 2,5 milhões.
Política
Um fator preocupante e completamente discutido há anos no Oriente Médio é a sua instabilidade na área política, característica que deteriora e agrava o crescimento do fundamentalismo islâmico responsável por pregar o fim do Estado Laico e das relações com o Ocidente.
O governo central limita todos os seus meios de comunicação, mas contesta a liberdade, todas as exigências internacionais de respeito aos direitos humanos impostas e ainda refuta a todos através do seu controle sob a energia nuclear.
O Irã atesta que o Estado teocrático culpa o Ocidente pela responsabilidade, a decadência do afastamento e das perdas referentes aos valores religiosos.