Sintomas da malária e tratamento

Malária é uma doença infecciosa, febril, aguda e que por sua vez é  transmitida pela picada do mosquito anopheles, que está infectado por plasmodium. No Brasil existem três espécies que podem ser  associados a malária que infectam os seres humanos:

* P. vivax, P. falciparum e P. malariae.

E além da picada do mosquito, outro modo de contrair a doença é por meio da pessoa infectada.  Mas não basta apenas tocar, um individuo saudável ao entrar em contato com o infectado por meio do sangue, por exemplo, acaba  contraindo a malária. Também pelo uso de seringa compartilhada, como é o caso de consumidores de drogas, pela transfusão de sangue ou uma mulher infectada e gravida, acaba transmitindo a doença ao feto através das corrente sanguínea.

Sintomas

Os sintomas mais comuns  que a malária pode provocar, são: calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, taquicardia, inchaço no baço e, por vezes, delírios, ligeira rigidez na nuca. Há outros sintomas como perturbações sensoriais, desorientação, sonolência, convulsões, vômitos, enjoos e dores de cabeça.

> Atenção: esses sintomas podem levar o individuo infectado ao coma.

E nos casos de infecção por P. falciparum, um entre dez, corre o risco de desenvolver a malária cerebral, que é responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença, em si.

Não deixe com que um simples mopsquito, roube a sua vida, se proteja.
Malária, se não tratada, mata.
(Foto Divulgação)

 

Tratamento

O tratamento deve ser regido de acordo com o manual terapêutica da malária que foi editado pelo Ministério da Saúde. Nele orienta-se:

> Que se for um caso de  plasmódio, o seu tipo deve ser identificado e o paciente deve receber um tipo de tratamento especifico.

> E se a doença estiver em um nível avançado e critico, o portador dela, deverá tomar drogas injetáveis de ação mais rápida, visando reduzir a letalidade.

Além disso ele lança medidas preventivas contra o mosquito. Eles pedem para que se use mosquiteiros, inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas nas portas e janelas, uso também o repelente. E mais, pedem para que elimine qualquer tipo de fluxo de água que possa vir ser um criadouro.

O mosquito pode ser confundido com qualquer outro, então cuidado.
Se proteja, passe repelente, coloque mosquiteiros ao redor das camas e até mesmo inseticidas.
(Foto Reprodução)

Protozoário causador da Malária

A malária é uma doença de grande gravidade, pois se a pessoa infectada não receber o tratamento correto, pode perder a vida. A doença parasitária infecciosa, mais evidente nas regiões tropicais, como a região amazônica, onde há o maior número de caos no Brasil. A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, mas ambos possuem diferenças de espécies, cada qual com um tipo de aspecto clínico de enfermidade.

As espécies mais comuns já encontradas no país, são o P. Vivax, P. Malariae e P. Falciparum. A transmissão ocorre a partir da picada de um mosquito contaminado, que comumente é do Anopheles, que infiltram um tipo desses protozoários no organismo que irão atingir diretamente os glóbulos vermelhos, o que impede a criação de micro-organismo e também as células do fígado. Outras circunstâncias também podem ser causa de transmissão, como em transfusões sanguíneas e compartilhamento de seringas.

gênero Plasmodium assunto malária
Hemácia obstruída por um protozoário do gênero Plasmodium.

Os sintomas provocados pela malária surgem de acordo com o tipo de protozoário responsável pela infecção. Em geral, os sinais da doença são febre alta com suores, calafrios, taquicardia, náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, dor nos músculos e abdômen. O período de incubação, varia de 8 a 17 dias, podendo ainda se estender por vários meses, dependo do tipo de protozoário. As espécies P. Vivax e P. Malariae geram reações mais brandas a longo prazo. Já o P. Falciparum causa a forma mais agressiva da doença.

Além de sintomas mais acentuados, a malária provocada pelo protozoário P. Falciparum pode evoluir para um estado mais grave, a malária cerebral, que de acordo com os dados, causa aproximadamente 80% dos casos letais da doença. São registrados somente na Amazônia, por volta de 500 mil casos por ano, mas existe um nível baixíssimo de mortalidade. Apesar de ser uma doença curável, é preciso se atentar ao sintomas e procurar rapidamente a orientação médica.

A malária pode evoluir rapidamente para formas mais graves em poucos dias. O tratamento é eficaz e ainda é gratuito, feito através do SUS. O diagnóstico é feito a partir do exame da gota espessa, onde se tem a visualização do sangue feita com microscópio para apontar a possível presença de parasitas e ainda o uso de reagentes em uma determinada quantidade de sangue que também tem a mesma finalidade, apontar a presença de parasitas.