Diversas pessoas possuem hobbys, em meio a eles estão os jogos de:
- Cartas
- Vídeo games
- Futebol
- Outros
Porém, muitos deles deixam de trazer satisfação a partir do momento em que se tornam um vício. Jogo patológico ou ludomania são os termos utilizados para se referir ao comportamento de compulsividade e adicção por jogos, seja qual for o seu estilo.
Estudos sobre o assunto mostram que esse tipo de ação pode ser comparada a uma dependência química, em que os jogadores liberam menos noradrenalina ou dopamina (substâncias que liberam a sensação do prazer), por acontecer uma dessensibilização dos receptores de catecolamina, mecanismo semelhante ao da dependência química.
Segundo a Organização Mundial da Saúde esse transtorno consiste em episódios frequentes que dominam tanto a vida pessoal como social do jogador. Para diagnostica-lo é necessário que o médico-psicólogo use de base o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais que apontam os pontos primordiais dos sintomas.
Alguns deles, são:
» 1° – O paciente possui preocupação frequente com o jogo.
» 2° – Necessidade de aumentar as apostas ou os riscos para alcançar a excitação desejada.
» 3° – Esforço repetido e sem sucesso para controlar a compulsividade do jogo.
» 4° – Inquietude ou irritação quando tem que parar de jogar ou ainda diminuir a frequência.
» 5° – Riscos ou ameaças em meio a oportunidades de trabalho, relacionamentos amorosos e outros.
Observação: Poderá haver comorbidade entre as seguintes doenças:
- Depressão
- Transtorno bipolar
- Alcoolismo
- Ansiedade
- Dependência de outros tipos de drogas
O tratamento para esse mal pode ser realizado por meio da Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) que está se sobressaindo entre os demais tratamento, também por:
- Dessensibilização por imagem mental
- Autoajuda
- Medicamentos (antidepressivos ISRS)
Ele pode variar de acordo com o quadro clínico apresentado pelo paciente, por isso não se deve tentar nenhuma das alternativas citadas anteriormente sem auxílio médico.
Curiosidade: A maioria das pessoas que possuem esse transtorno são homens. Em uma pesquisa realizada no estado de São Paulo entre os viciados (87,7%) são homens, com ensino médio ou nível superior.