Assim que a gravidez é comprovada e o pré-natal se inicia, a mulher juntamente com o seu médico já começam a praticar longos diálogos para decidir o método de parto que será realizado para o nascimento do bebê. Os dados coletados nos exames durante esse período é quem ajuda a ditar as possibilidades de procedimentos para a gestação da paciente.
Os dois tipos de partos mais realizados são a cesariana e o normal ou vaginal. Ambos possuem suas características específicas de realização, proporcionando benefícios e alguns perigos à saúde da mãe e do bebê, em alguns casos, principalmente nas gestações de alto risco. Por isso essa análise faz tão importante.
Parto normal
Assim que as contrações começam com muita intensidade e frequência, a gestante deve ser levada para o hospital onde o médico irá avaliar a dilatação do colo do útero que terá que ter pelo menos 10 cm, espaço considerado adequado para que o bebê passe pelo canal. Um pequeno corte é feito na região perineal para facilitar esse processo.
Assim que o colo do útero estiver completamente dilatado e as contrações se tornarem mais intensas, proporcionando muita dor à paciente, as paredes do útero farão uma pressão que, juntamente com os impulsos proporcionados pela mãe, impulsionarão o bebê para que ele nasça.
Muitos médicos aplicam pequenas dosagens de anestesia em gestantes na hora do parto normal, para que as dores diminuam um pouco, mas realizar o procedimento sem essa substância, oferece menos riscos à saúde da mãe e do bebê.
Observação: mulheres afirmam que as dores das contrações diminuem cerca de 70% ou maus depois que são a luz.
Dica: há procedimentos que podem ser realizados durante toda a gestação para ajudar a mulher no momento do parto normal, como o pompoarismo e os exercícios pélvicos feitos com bolas de pilates, pois ambos ajudam a melhorar a contração e o relaxamento muscular vaginal.
Cesariana
Se trata de um procedimento cirúrgico, onde a mulher recebe anestesia raquiana ou peridural nas vértebras e posteriormente a equipe médica realiza processos de sondagem, antissepsia da região abdominal para a incisão de sete camadas do organismo, para em seguida retirar o bebê – todas elas serão costuradas posteriormente.
Tempo de duração
» Parto normal: pode vir a durar até 15 horas, devido a dilatação do canal. O primeiro parto normal costuma demorar mais que o segundo em diante.
» Cesariana: se a mulher estiver em boas condições, esse processo costuma durar por cerca de 1 hora.
Qual é o mais indicado?
O parto normal é o mais indicado para a mulher, quando a gravidez não é de risco, isso porque proporciona vários benefícios como uma recuperação mais rápida, além de ser um procedimento emocional que liga o laço emocional materno com a criança.
A cesariana é realizada em menos tempo e não proporciona dores na hora do parto para a mulher, mas os seus desconfortos aparecem depois, durante a recuperação, que se faz por um período muito mais prolongado que o parto normal. Esse método é indicado para gravidez de alto risco e nos casos que o bebê passou da hora de nascer.
Qual escolher?
Essa escolha varia de acordo com as vontades da gestante, suas condições financeiras e físicas, isso porque as cesarianas costumam ser realizadas em hospitais de rede privada, sendo realizado na rede pública apenas quando o parto oferece riscos à saúde do bebê e da mãe.
Dica: converse com o seu médico, veja vídeos e leia artigos sobre o assunto e decida o método que deseja utilizar.
Recuperação
» Parto normal: a mulher poderá se levantar logo após a realização do parto. Não existe dores na recuperação e os pontos dados na região íntima costumam se expelir naturalmente. Nesse caso, o médico costuma estipular o resguardo de 1 mês.
» Cesariana: a mulher só poderá levantar entre 6 à 12 horas depois do parto. Dores e desconfortos são presentes durante quase toda a recuperação, onde se dão com mais intensidade nos primeiros dias. Os pontos devem ser tirados de 10 à 30 dias. O resguardo costuma se dar por cerca de 3 meses para uma total recuperação do organismo.