Doença que envelhece precocemente

A progeria ou Síndrome de Hutchinson-Gilford é o nome da doença genética rara que ocasiona o envelhecimento rápido dos indivíduos desde a infância. Estima-se que essa enfermidade acomete 1 entre 8 milhões de recém nascidos no mundo, tendo como seu principal fator a morte precoce.

Causas

Não existem especificações que relatam as causas dessa doença, mas pesquisas alertam que ela pode estar ligada com as alterações genéticas dos indivíduos afetados. É importante ressaltar que na maioria dos casos, essa patologia não é hereditária.

Sintomas

Progeria: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e complicações possíveis.
Criança com Síndrome de Hutchinson-Gilford.
(Foto: Divulgação)

» Baixo peso;
» Falha no crescimento desde os primeiros dias de vida;
» Pele enrugada;
» Clavícula anormal;
» Dentição atrasada;
» Rosto atrofiado ou estreito;
» Falta de cabelo;
» Perda gradativa ou não crescimento dos pelos das sobrancelhas e cílios;
» Micrognatia;
» Macrocefalia;
» Ausência dos dentes ou sua formação atrasada;
» Pele fina, ressecada e bastante escamosa;
» Anomalias e dores nas articulações;
» Voz aguda;
» Genitais pouco desenvolvidas;
» Osteoporose;
» Hérnia umbilical;
» Hipersensibilidade à luz solar;
» Complicações cardíacas;
» Aterosclerose;
» Escoliose;
» Colesterol alto;
» Diabetes;
» Unhas fracas e quebradiças.

Diagnóstico

Para saber se a criança nasceu com progeria ou não, o médico e os pais deverão estar atentos às suas características físicas, que são diferentes dos bebês considerados normais. Essa constatação costuma se dar entre o primeiro e o segundo ano de vida.

Tratamento

Não existe um tratamento específico para essa doença, porque suas causas ainda não são identificadas. Mas, os médicos utilizam vários métodos para amenizar os sintomas e incômodos que ela proporciona, como o uso de alguns medicamentos.

Complicações

Os principais fatores de risco da progeria são o derrame e ataque do miocárdio que pode levar individuo à óbito.

Doença de Ménière: sintomas e tratamentos

A doença de Ménière corresponde a uma enfermidade crônica que provoca o aumento da pressão endolinfa, líquido existente no labirinto que fica dentro do ouvido. Esse processo causa o desequilíbrio da audição e vários outros sintomas, onde geralmente apenas um dos ouvidos é afetado.

Observação: essa doença e a labirintite costumam ser confundidas, mas essa pode ser apenas uma das causas da doença.

Quando as crises dessa enfermidade não são controladas, o indivíduo pode vir a perder a audição, processo que acontece de forma progressiva. Essa incapacitação costuma ser resolvida parcialmente com o uso de aparelhos auditivos em alguns casos.

Causas

Os motivos dessa doença ainda não são concretos, mas pesquisas afirmam que suas causas estão ligadas a algum tipo de doença, sendo as principais delas a diabetes, hipertensão, enxaqueca, infecções provocadas pelo vírus da herpes, reumatismo e o lúpus.

Sintomas

Doença de Ménière
Diagnóstico do ouvido.
(Foto: Divulgação)

Os sinais dessa doença costumam se dar com mais frequência durante as crises.

» Zumbidos no ouvido;
» Náuseas;
» Vômitos;
» Tonturas;
» Vertigens;
» Perda gradativa da audição;

Tratamento

O controle das causas e dos sintomas é a maneira mais utilizada pelos médicos para tratar a doença de Ménière. Quando esse procedimento não apresenta sinais positivos, processos cirúrgicos podem ser feitos, como a Descompressão do Saco Endolinfático.

Prevenção

A melhor forma de prevenir essa doença é controlar o aparecimento das suas causas.

Sintomas da malária e tratamento

Malária é uma doença infecciosa, febril, aguda e que por sua vez é  transmitida pela picada do mosquito anopheles, que está infectado por plasmodium. No Brasil existem três espécies que podem ser  associados a malária que infectam os seres humanos:

* P. vivax, P. falciparum e P. malariae.

E além da picada do mosquito, outro modo de contrair a doença é por meio da pessoa infectada.  Mas não basta apenas tocar, um individuo saudável ao entrar em contato com o infectado por meio do sangue, por exemplo, acaba  contraindo a malária. Também pelo uso de seringa compartilhada, como é o caso de consumidores de drogas, pela transfusão de sangue ou uma mulher infectada e gravida, acaba transmitindo a doença ao feto através das corrente sanguínea.

Sintomas

Os sintomas mais comuns  que a malária pode provocar, são: calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, taquicardia, inchaço no baço e, por vezes, delírios, ligeira rigidez na nuca. Há outros sintomas como perturbações sensoriais, desorientação, sonolência, convulsões, vômitos, enjoos e dores de cabeça.

> Atenção: esses sintomas podem levar o individuo infectado ao coma.

E nos casos de infecção por P. falciparum, um entre dez, corre o risco de desenvolver a malária cerebral, que é responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença, em si.

Não deixe com que um simples mopsquito, roube a sua vida, se proteja.
Malária, se não tratada, mata.
(Foto Divulgação)

 

Tratamento

O tratamento deve ser regido de acordo com o manual terapêutica da malária que foi editado pelo Ministério da Saúde. Nele orienta-se:

> Que se for um caso de  plasmódio, o seu tipo deve ser identificado e o paciente deve receber um tipo de tratamento especifico.

> E se a doença estiver em um nível avançado e critico, o portador dela, deverá tomar drogas injetáveis de ação mais rápida, visando reduzir a letalidade.

Além disso ele lança medidas preventivas contra o mosquito. Eles pedem para que se use mosquiteiros, inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas nas portas e janelas, uso também o repelente. E mais, pedem para que elimine qualquer tipo de fluxo de água que possa vir ser um criadouro.

O mosquito pode ser confundido com qualquer outro, então cuidado.
Se proteja, passe repelente, coloque mosquiteiros ao redor das camas e até mesmo inseticidas.
(Foto Reprodução)

Doença de Crohn Sintomas e Tratamentos

A doença de Crohn, deve ser levada bastante a sério, pois ela afeta diretamente o tubo digestivo. As suas causas ainda são desconhecidas, então todo cuidado quando se trata dela é pouco. O que pode esta causando diversos sintomas, que podem virar uma breve diarreia ou até mesmo um sangramento.

Ate o presente momento ela não possui cura, apenas uma amenização, que pode estar sendo causada por meio de medicações apropriadas, para cada grau.

Ela é uma doença de gênero crônico e na maioria das vezes pode estar sendo provocada devido alguma desregulação do sistema imunológico, no caso o sistema de defesa do organismo.

Como inicia  ?

Ela se inicia do nada é pode estar afetando qualquer pessoa, de qualquer idade. Então qualquer ser pode estar exposto.

 E por muitas vezes ela pode se comportar, como a colite ulcerativa, porém é muito difícil saber diferenciar uma dá outra. Tanto que ambas estão em um único grupo  “doenças inflamatórias intestinais”, mas conhecida pela sigla (DII).

E dependendo da maneira como ela atingir o organismo do seu portador, ela pode estar variando a sua categoria, podendo assim ser chamada, pelos seguintes nomes: ileite, enterite regional ou colite. E para que os médicos consigam identificar qual é realmente o tipo de doença, que o seu paciente está, eles analisam as regiões dos corpos que foram afetadas. E dentre elas, podem estar:

  • Íleo
  • Cólon
  • Reto
  • Ânus
  • Estômago
  • E também duodeno.

E quando se trata dos medicamentos que são utilizados para o seu tratamento, podem esta sendo encontrado os seguintes: a sulfasalazina, a mesalazina e os corticoides. Ambos ajudam a reduzir  a inflamação, porém, cada um trata de uma característica especifica.

Por exemplo: A sulfasalazina trata de alguns sintomas que são considerados mais leves.

Enfim, caso possua uma leve diarreia com leve sangramento, procure o pronto socorro com urgência é peça ao seu médico um exame mais detalhado para saber do que se trata, pois pode ser que esteja com Crohn. E o quanto antes se iniciar o tratamento é melhor, pois assim, acaba evitando a propagação, para os outros órgãos.

Protozoário causador da Malária

A malária é uma doença de grande gravidade, pois se a pessoa infectada não receber o tratamento correto, pode perder a vida. A doença parasitária infecciosa, mais evidente nas regiões tropicais, como a região amazônica, onde há o maior número de caos no Brasil. A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, mas ambos possuem diferenças de espécies, cada qual com um tipo de aspecto clínico de enfermidade.

As espécies mais comuns já encontradas no país, são o P. Vivax, P. Malariae e P. Falciparum. A transmissão ocorre a partir da picada de um mosquito contaminado, que comumente é do Anopheles, que infiltram um tipo desses protozoários no organismo que irão atingir diretamente os glóbulos vermelhos, o que impede a criação de micro-organismo e também as células do fígado. Outras circunstâncias também podem ser causa de transmissão, como em transfusões sanguíneas e compartilhamento de seringas.

gênero Plasmodium assunto malária
Hemácia obstruída por um protozoário do gênero Plasmodium.

Os sintomas provocados pela malária surgem de acordo com o tipo de protozoário responsável pela infecção. Em geral, os sinais da doença são febre alta com suores, calafrios, taquicardia, náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, dor nos músculos e abdômen. O período de incubação, varia de 8 a 17 dias, podendo ainda se estender por vários meses, dependo do tipo de protozoário. As espécies P. Vivax e P. Malariae geram reações mais brandas a longo prazo. Já o P. Falciparum causa a forma mais agressiva da doença.

Além de sintomas mais acentuados, a malária provocada pelo protozoário P. Falciparum pode evoluir para um estado mais grave, a malária cerebral, que de acordo com os dados, causa aproximadamente 80% dos casos letais da doença. São registrados somente na Amazônia, por volta de 500 mil casos por ano, mas existe um nível baixíssimo de mortalidade. Apesar de ser uma doença curável, é preciso se atentar ao sintomas e procurar rapidamente a orientação médica.

A malária pode evoluir rapidamente para formas mais graves em poucos dias. O tratamento é eficaz e ainda é gratuito, feito através do SUS. O diagnóstico é feito a partir do exame da gota espessa, onde se tem a visualização do sangue feita com microscópio para apontar a possível presença de parasitas e ainda o uso de reagentes em uma determinada quantidade de sangue que também tem a mesma finalidade, apontar a presença de parasitas.

Febre aftosa

Uma das enfermidades mais contagiosas para o animais é a febre aftosa, além de infectar e extinguir animais, ainda causa importantes perdas econômicas no mercado de carne. A febre aftosa é uma doença viral altamente transmissível provocada pelo vírus da família Picornaviridae, gênero Aphthovirus. Atualmente existem cerca de sete sorotipos imunológicos distintos – A, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1 e o tipo O, caracterizado como o tipo mais comum.

febre aftosa
A vacinação é o método mais eficaz de evitar a febre aftosa.

As espécies susceptíveis a adquirir a doença são os bovídeos – bovinos, búfalos, yaks, ovinos, caprinos, os suínos – todos os ruminantes selvagens, os camelídeos – camelos, dromedários, lhamas, vicunhas entre outros. A forma de transmissão se dá através do contato direto ou indireto, seja infecção por gotículas, vetores animados, objetos, e vírus aerotransportado, principalmente em zonas temperadas.

Fontes de vírus estão localizadas em animais afetados e pode se propagar utilizando meios como o ar expirado, a saliva, as fezes e urina, bem como o leite e também o sêmen, isso em até 4 dias que antecedem os sintomas. As carnes e os produtos derivados também são alterados, especialmente se estiverem com o pH acima de 6,0.

A taxa de mortalidade é mais baixa entre os animais adultos, do que em relação aos mais jovens devido à inflamação que surge no miocárdio. O diagnóstico é adquirido logo que se identifica o contágio, porém, o período de incubação varia de 2 a 14 dias, sendo que inicialmente antes da manifestação de feridas, os animais já apresentam distúrbios do organismo, como febre, falta de apetite, calafrios e redução da produtividade de leite.

febre aftosa.
A língua com coloração azul é um dos sintomas da febre aftosa.

Além de apresentarem várias lesões como ampolas na língua, nas gengivas, bochechas, narinas, focinho, lábios, faixas coronárias, tetos, úbere e etc. Os sintomas da febre aftosa nos animais se estendem entre –

  • peste bovina
  • doença das mucosas
  • rinotraqueite infecciosa
  • língua azul
  • mamilite
  • estomatite vesicular
  • diarreia viral

Diante dessas situações é importante manter a vacinação adequada para cada animal, mediante o controle e vigilância da doença. Uma vez infectado é importante que o animal fique isolado, seguindo medida de quarentena e outros procedimentos sanitários, com a desinfetação do local e material utilizado, embora, a doença seja fatal na maioria dos casos.