O hipotireoidismo é muito perigoso quando não tratado e quando se manifesta em uma gestante o risco aumenta pois há risco prejudicar a saúde dela e do bebê. Por isso é essencial que o médico solicite diversos exames durante o período da gestação, para evitar qualquer tipo de surpresa.
Os sintomas mais comuns que as gestantes podem sentir durante o período em que a doença ataca é: cansaço, desanimo, pele ressecada, queda de cabelo e inchaço nas pernas. Ela acaba não sentindo vontade alguma de se movimentar ou até mesmo de desempenhar atividades do dia-a-dia. Além disso é possível que ela tenha uma mancha, em formato de borboleta, no pescoço, em que na maioria das vezes é o fator que pode identificar a doença.
Riscos
Esse risco pode diminuir caso a tireoide for identificada e tratada. Mas se não tratada, a mãe e o bebê podem ser prejudicados por: uma anemia materna, miopatia , insuficiência cardíaca congestiva, doença hipertensiva, anomalias placentárias, aborto espontâneo, recém-nascido com baixo peso, parto prematuro, complicações fetais, descolamento de placenta, baixo Q.I. ou pode ser que o bebê nem venha nascer com vida.
Além disso, a gestante pode desenvolver uma pré-eclâmpsia. Esse fator pode iniciar na vigésima semana de gestação. Ela pode vir acompanhada de pressão alta e afetar diversos órgãos. E vai um pouco mais além, ela também pode acabar tendo a sua taxa de fertilidade reduzida.
Tratamento
Após identificado o hipotireoidismo, o médico deverá passar doses diárias de hormônios sintéticos. A dose poderá ser alterada quando for preciso, há um extremo cuidado porque o bebê não pode ser afetado de maneira alguma. Além disso, mulher deverá consultar um endocrinologista a cada 6 ou 8 semanas para que ele possa estar avaliando a dosagem hormonal da gestante, por meio de exames de sangue, como: o TSH, T3 e T4 e logo depois, faça os ajustes necessários.