Em meio a tamanha evolução e globalização tecnológica, ainda existem pessoas que preferem viver isoladas de quase tudo, menos da natureza escolhida por eles. Os que são adeptos a tal ato, recebem o nome de eremitas ou ermitão.
Segundo o que rege as histórias, o povo que optou por esse meio de vida existe desde os primórdios do século III, os mesmos foram de suma importância para história da igreja católica e para o desenvolvimento da vida monástica. Marcando assim estâncias, como:
O surgimento da espiritualidade dos Padres do Deserto, que por sua vez buscavam pela união com Deus em meio ao deserto do Egito. Outro ponto marcante foi quando eles decidiram viver uma vida parecida com a de Jesus, no início tinham vários seguidores, porém com o passar do tempo, foram se dispersando.
Com o decorrer dos anos, esse hábito foi sendo desenvolvido, mas até hoje acompanha as três vertentes que foram lançadas no século XII, quem deseja se tornar um precisa saber que:
✦ 1° A pregação deve ser dirigida aos grupos mais necessitados, aqueles que possuem carência espiritual.
✦ 2° É bom que tenha um vínculo estabelecido com um mosteiro.
✦ 3° Tenha uma vida de penitência e isolamento rigoroso, que procurem viver em locais remotos e totalmente desprovidos de seres humanos, como montanhas ou florestas, não devem ter nenhum tipo de luxo, a não ser aquele que conseguir com as próprias mãos e que esse seja concebido pela natureza.
Nota
A Rússia e Ucrânia são os dois países que mais possuem pessoas em tais condições, bons exemplos de eremitas que se sobressaíram são o escritor americano Henry David Thoreau e o alemão Manfred Gnädinger que fazia belas esculturas.
O Brasil também tece um ponto marcante em meio a história desse povo. Durante o Ciclo de Ouro, alguns grupos construíram por conta própria capelas que pudessem os isolar dos demais, um bom exemplo disso é o santuário de Nossa Senhora da Penha nessa época.