O embargo econômico corresponde a proibição da comercialização de um Estado devido a uma punição política ou a conduta de um determinado país. Várias regiões do mundo já passaram por esse procedimento que, até hoje, levanta importantes dúvidas sobre os seus verdadeiros interesses impostos por essa censura.
Economistas afirmam que esses procedimentos ao invés de conterem, acabam fortalecendo ainda mais o governo do país coibido, sendo dois grandes exemplos disso Fidel Castro ( Cuba) e Saddam Hussein ( Iraque). Mesmo com as medidas drásticas que eles foram submetidos, por muito tempo ambos ainda continuaram no poder com toda intensidade.
Essas sansões vem sendo aplicadas desde muitos anos, tendo como principal foco os países rebeldes, como Cuba e Coréia do Norte. O que pode-se ver em todas essas ações é que a maior parte das consequências desses atos são destinadas á população do país que está sendo embargado, sendo uma grande prova disso o conflito entre árabes e israelenses na Faixa de Gaza.
Com isso, é possível observar que o embargo econômico possui total ineficácia sob suas medidas em relação ao povo que compõe os Estados, onde a maior parte dos indivíduos passam fome por tentarem escapar das áreas bloqueadas, se debatem contra a inanição, mortes, lutando com todas as forças para a sobrevivência de sua família.
O Iraque é um dos países que podem ser citados durante esse processo, pois passou cerca de 13 anos embargado devido a imposição da ONU. Processo que só teve fim no ano de 2003 depois de ser invadida com demais aliados nos EUA. Cerca de 1,5 milhões de pessoas vieram a óbito nesse período, onde grande parte da sua população começou a viver em guerra, reflexos que ainda podem ser vistos atualmente.
Após amplas observações sobre o assunto, vários especialistas do mundo afirmam que as negociações devem ser realizadas no plano político dos países, não no econômico, pois o embargamento faz com que o povo se revolte contra o governo totalitário ao invés de o apoiar.