Algumas pessoas apresentam um medo patológico que são relacionadas a diferentes situações, que na verdade não representam qualquer ameaça real. Cerca de duas em cada dez pessoas são predispostas a desenvolver algum tipo de fobia, nome este que denomina o medo e a aversão doentia.
A palavra fobia vem do grego phobos, uma divindade mitológica capaz de causar nos homens um medo incontrolável. Esse medo direcionado a uma situação, a algo ou a um objeto, é irracional, mas acaba interferindo nas atividades do dia a dia, traduzindo-se em reações físicas representativas.
Quando a pessoa que possui fobia se depara com o objeto do medo, pode apresentar crises de sudorese, tremura corporal, taquicardia, tonturas, e até mesmo dificuldades para respirar e uma sensação de morte iminente. Uma das fobias mais recorrentes é a acrofobia, ou seja, o medo irracional de lugares altos.
Quem sofre de acrofobia podem até se habituar com determinados lugares altos, mas a qualquer momento pode viver a sensação de medo quando se deparar com outros lugares diferentes. Os sintomas mais comuns são o frio na barriga, suor nas mãos e um aperto no peito.
As situações de medo dos acrofóbicos é muito cotidiana, pois há quem necessite de subir em um elevador, ou mesmo atravessar uma ponte. No entanto, a acrofobia possui um fator causador diferente das demais fobias, que em sua maioria são proveniente de traumas psicológicos. Pessoas que possuem medo extremo de altura têm anormalidades no sistema que o corpo utiliza para se equilibrar.
Todos os tipos de fobia, incluindo o medo de altura, podem ser tratadas e sessões de psicanálise, através de terapias breves, e se possível uso de medicamentos ou hipnose. Os resultados podem trazer sucesso em 80% dos casos se for pertinente em aproximadamente três meses.