Na maioria das vezes vimos mais homens fardados propagando a ordem para o nosso país, seja por terra, água ou mar. Mas entre eles também há mulheres que se destacam. Para quem não sabe, o ingresso da Mulher na Marinha ocorreu por intermédio da lei 6807 de 07/07/1980 e esta lei foi regulamentada pelo decreto 85238 de 07/10/80.
Na época o Ministro da Marinha era o Almirante-de-Esquadra, Maximiano da Silva Fonseca, defensor de que o mesmo cargo deveria ser ocupado por todos sem distinção. Desde então o serviço prestado pelas mulheres vem sendo de grande valia e marcante. Atualmente mulheres da marinha ocupam as seguintes áreas como Praças ou Oficiais:
* Medicina, enfermagem e apoio maiores na área da saúde;
* Engenharia, arquitetura, construção civil e seus meios envolvidos;
* Educação e preparação na área de: pedagogia, contabilidade, administração, direito, história, comunicação social, museologia, biblioteconomia, informática, economia, serviço social, psicologia, entre outras.
Os cargos são decorrentes de mérito, por tanto elas podem chegar a ocupar cargos como de Direção e Vice-Direção. No mais, a Marinha foi a pioneira entre as Forças a admitir mulheres em um dos postos mais altos da hierarquia militar na história do Brasil.
História: no ano de 2012, por meio de Decreto Presidencial, a Capitão-de-Mar-e-Guerra (Md) Dalva Maria Carvalho Mendes, foi promovida ao Posto de Contra-Almirante. Ela pertenceu à primeira turma de mulheres que ingressaram no Corpo Auxiliar Feminino da Reserva, em 1981, como médica na especialidade de anestesiologia.
Como ingressar
Para ingressar na Marinha do Brasil, é necessário participar dos processos seletivos e estar dentro das formações de ensino médio, curso técnico em uma das áreas de interesse da Marinha do Brasil ou curso superior, relativo à profissão no qual deseja concorrer para ingresso nos Quadros de Oficiais, isso incluindo: o Quadro Complementar de Intendentes, Quadro Técnico, Quadro de Médicos, Quadro de Cirurgiões-Dentistas, Quadro de Apoio à Saúde, Corpo de Engenheiros e outros.
Dentro do processo seletivo, o componente apresentado pode estar passando por provas mentais e físicas e também, sobre a área que se inscreveu. Por tanto é necessário o estudo e a aptidão no que se deseja ingressar. Fora isso, é preciso manter-se com força e determinação, mediante aos planos de provas físicas, que não são fáceis de serem executadas.
Observação: a escola naval mais antiga do Brasil só veio admitir mulheres para o curso de ensino superior a partir do ano de 2014. Por tanto, pode-se dizer que a luta delas ainda não acabou, está apenas começando.
Fonte:www.marinha.mil.br/mulher-na-marinha