Ao observar o leite, podemos ver que ele se subdivide em 3 categorias, a A, a B e a C. Todas apresentam, basicamente, a mesma composição nutricional, o que as diferenciam é a forma de como o produto é ordenhado, tipo de rebanho, processo de obtenção e a quantidade de bactérias existentes em seu conteúdo após a sua pasteurização.
Essa diferenciação é realizada pela Instrução Normativa no 51, de 18/09/2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que destina normas específicas para a avaliação das características de cada tipo de leite, em relação as suas técnicas de produção, identidade e qualidade.
Leites
Tipo A
» Número máximo de bactérias: 500/ml.
O leite tipo A é de um único rebanho. Sua ordenha é realizada de forma mecânica, onde não existe nenhum tipo de contato manual com o produto. Após a sua retirada do animal, é encaminhado por tubulações até o compartimento, onde é realizado a pasteurização, homogeneização e armazenamento.
Tipo B
» Número máximo de bactérias: 40.000/ml.
O leite tipo B é obtido de dois rebanhos, sendo que a sua ordenha é realizada tanto de forma manual, quanto mecânica. A refrigeração desse produto deve ser realizado no próprio local da ordenha em temperatura igual ou inferior à 4 °C (o transporte também deverá acontecer, basicamente, com as mesmas especificações de refrigeração).
Tipo C
» Número máximo de bactérias: 100.000/ml.
O leite tipo C possui o mesmo processo de ordenha do tipo B, mas não é refrigerado na fazenda leiteira. Após retirá-lo do animal, deverá ser transportado em tanques para um estabelecimento industrial, onde ficará cerca de 10 horas para depois ser processado e embalado.