A biópsia do figado ou biópisia hepática se consiste principalmente na extração de uma amostra do fígado, e com essa amostra é realizado pelo patologista (médico especializado na área em questão) um exame ao microscópio . Esse tipo de técnica geralmente é utilizada para diagnosticar algum tipo de doença. Este procedimento cirúrgico é realizado em ambiente hospitalar, garantindo ao paciente maior segurança.
Procedimento realizado na biópsia do fígado –
Geralmente podem ser utilizados diversos tipos de procedimentos para a retirada da amostra do fígado, o tipo de procedimento geralmente pode variar de acordo com o objetivo de estudo do patologista, forma na qual o mesmo considere mais adequada e apropriada para o diagnóstico.
Os métodos mais comuns utilizados nas biópsias hepáticas são:
Trans-parietal ou percutânea (sob anestesia local) –
O primeiro procedimento realizado nesse tipo de biópsia é a desinfecção da região da pele por onde será introduzida a agulha, esse procedimento requer somente a aplicação da anestesia local.
A punção é conduzida por meio de um aparelho bastante similar a uma pistola (o aparelho dispara e rapidamente recolhe a agulha), ou ainda por um cirurgião. A partir desse procedimento é obtida a amostra do tecido hepático, a amostra chega a medir cerca de aproximadamente 2 a 3 centímetros com um diâmetro de aproximadamente 3 milímetros. Por tratar-se de uma amostra mais profunda do tecido hepático, o patologista pode realizar um laudo bastante representativo do fígado do paciente.
A biópsia é considerada basicamente como um procedimento relativamente simples, embora não seja recomendável a realização da biópsia de forma ambulatorial. A biópsia ambulatorial não é indicada porque pode acontecer problemas ou complicações, tais com: ocasionamento de algum tipo de hemorragia, problemas com a anestesia local entre outros.