A lenda tem origem influenciada por um boto, ele é um mamífero muito parecido com o golfinho, que que tem como seu habitat o rio Amazonas, e pode ser encontrado em diversos países, o boto pode apresentar uma coloração rosada, cinza ou até mesmo preto.
A lenda diz que durante as típicas festas juninas, as pessoas que moravam à beira de rios celebravam a data, um boto-cor-de-rosa saia do rio e se transformava em um jovem atraente e bem vestido, com roupa e sapatos brancos, chapéu na cabeça, para tampar a narina no alto da cabeça aparecia e encantava jovens inocentes, dançava à noite toda em sua companhia, deixava a moça apaixonada e a levava para o fundo do mar, em consequencia do ato a pobre moça engravidava e ra abandonada pelo rapaz, devido ao chegar da madrugada ter que retornar para os rios e viver como um animal.
http://youtu.be/4dTxX91W4P8
A lenda foi inventada para tentar explicar de alguma forma a gravidez de mulheres solteiras, justificando assim que o boto era o responsável pela gravidez, evitando o aparecimento de grandes fofocas envovendo a moça inocente. Muitos dizem que todos os acessórios que o rapaz carregava eram outros habitantes do interior dos rios, como os sapatos eram peixes, o chapéu era uma arraia, e a sua grande espada era um peixe elétrico, uma lenda que foi reconhecida pelos povos nordestinos.
A lenda foi tão usada que mesmo hoje quando em uma festa aparece um rapaz atraente e de chapéu as pessoas pedem para que retire o chapéu para ver se existe a narida do boto escondido em baixo do chapéu, pois quando ele se transforma não tem a capacidade de evitar que ela fique aparente.