A palavra angustia não possui um significado certo, e geralmente é muito confundida com a ansiedade e distúrbio do pânico. Sabe-se que ela gera uma dor no coração é uma sensação de tristeza e vazio, e que acomete cerca de menos de 50% da população mundial. E que ao contrário do que muitos imaginam, ela não é remetida a uma situação que pode ser sofrida no futuro, mas sim no presente, pois desde já, algo incomoda o seu portador.
Segundo estudiosos do caso, existem hipóteses de que ela seja desencadeada por uma maior ativação da região ínsula, que por sua vez, se encontra no córtex cerebral e esta relacionada à percepção de funções viscerais, como as do coração, do diafragma e dos pulmões. E que devido a isso, a maioria dos sintomas são nessa região.
E para que ela seja diagnosticada é necessário que o médico, que esta cuidando do caso, faça exames cardíacos, pois os sintomas descritos por quem a tem, são parecidos com o de um infarto (mas somente 30% dos casos tem chances de desenvolver o mesmo). Feito o exame e dado negativo essa possibilidade, ele deve partir para o lado psicológico e indicar um psiquiatra, que por sua vez, irá fazer uma analise mais precisa dos sintomas descritos pelo paciente, para que assim, consiga desvendar se é angustia ou não.
Todavia se ela for diagnosticada, o especialista no caso vai ter que trabalhar com o portador, o seu desenvolvimento emocional, para que ele reflita e traduza seus pensamentos, e consiga criar condições de contornar todo o sentimento insuportável que esta sentindo. Além disso, ainda pode ser feito uso de remédios antidepressivos e calmantes, para manter o fluxo da ansiedade, conforme for passando ou aumentando, já que a doença pode se desenvolver com o tempo. E dentre as medicações mais utilizadas para esse meio esta a imipramina, ela se mostra eficaz, porém pode promover eventuais efeitos colaterais, como tonturas e alterações cardíacas. Portanto , ela só pode ser tomada com prescrição médica.
Enfim, a angustia pode vir e passar, e em outros casos avançar, por isso que é importante levar ela a sério, e a trata-lá como se fosse uma doença, já que possui um tratamento específico. Então se sofre desse caso, procure auxílio médico e se cuide, pois assim, logo melhorará.