A malária é uma doença de grande gravidade, pois se a pessoa infectada não receber o tratamento correto, pode perder a vida. A doença parasitária infecciosa, mais evidente nas regiões tropicais, como a região amazônica, onde há o maior número de caos no Brasil. A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, mas ambos possuem diferenças de espécies, cada qual com um tipo de aspecto clínico de enfermidade.
As espécies mais comuns já encontradas no país, são o P. Vivax, P. Malariae e P. Falciparum. A transmissão ocorre a partir da picada de um mosquito contaminado, que comumente é do Anopheles, que infiltram um tipo desses protozoários no organismo que irão atingir diretamente os glóbulos vermelhos, o que impede a criação de micro-organismo e também as células do fígado. Outras circunstâncias também podem ser causa de transmissão, como em transfusões sanguíneas e compartilhamento de seringas.
Os sintomas provocados pela malária surgem de acordo com o tipo de protozoário responsável pela infecção. Em geral, os sinais da doença são febre alta com suores, calafrios, taquicardia, náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, dor nos músculos e abdômen. O período de incubação, varia de 8 a 17 dias, podendo ainda se estender por vários meses, dependo do tipo de protozoário. As espécies P. Vivax e P. Malariae geram reações mais brandas a longo prazo. Já o P. Falciparum causa a forma mais agressiva da doença.
Além de sintomas mais acentuados, a malária provocada pelo protozoário P. Falciparum pode evoluir para um estado mais grave, a malária cerebral, que de acordo com os dados, causa aproximadamente 80% dos casos letais da doença. São registrados somente na Amazônia, por volta de 500 mil casos por ano, mas existe um nível baixíssimo de mortalidade. Apesar de ser uma doença curável, é preciso se atentar ao sintomas e procurar rapidamente a orientação médica.
A malária pode evoluir rapidamente para formas mais graves em poucos dias. O tratamento é eficaz e ainda é gratuito, feito através do SUS. O diagnóstico é feito a partir do exame da gota espessa, onde se tem a visualização do sangue feita com microscópio para apontar a possível presença de parasitas e ainda o uso de reagentes em uma determinada quantidade de sangue que também tem a mesma finalidade, apontar a presença de parasitas.